Olá, tudo bem com você? Quero tocar em um assunto incômodo para muitas pessoas… seus objetivos! Vamos conversar sobre isso?

Por acaso você já passou pelas seguintes situações:

  • Chegou o final de mais um ano
  • Você começa a pensar em todas as coisas que não conseguiu fazer
  • Você começa a fazer planos para o ano seguinte
  • Define que vai fazer exercícios, vai melhorar sua alimentação, vai voltar para o curso de inglês, vai alimentar pensamentos mais positivos
  • Que vai economizar para trocar de carro ou fazer aquela viagem dos sonhos
  • Que não vai mais procrastinar (popularmente conhecido como “empurrar com a barriga”)
  • Enfim, a lista normalmente é enorme…

Tenho certeza que já viu muito isso acontecer com algum amigo ou alguém da sua família, não é mesmo? 

Então…

Quero te fazer uma pergunta bem simples:

  • O que você quer alcançar em 2020?

Bem, normalmente este questionamento é feito quando você está chegando ao fim de mais um ano e já comprou ou ganhou aquela belíssima agenda do ano seguinte, que neste caso é de 2020.

Se quiser viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas nem às coisas. – Albert Einstein

Começamos a pensar em todas as “coisas” que queremos alcançar (sim, pois raramente analisamos o ano que passou para não correr o risco de ficarmos frustrados), desde comprar algo ou mudar alguma coisa em nós ou nossa vida.

E fazemos dezenas de projeções, anotamos em nossa agenda, começamos a sentir o gostinho do sucesso… e depois de uns três meses (lá por março do ano seguinte) já nem lembramos mais onde deixamos a agenda ou o que anotamos nela.

E assim a vida continua, ano após ano. Com certeza você já viu este filme por aí… com os outros, é claro!

  • Você acha importante definirmos objetivos e metas em nossas vidas?
  • Você sabe qual é a importância de estabelecermos objetivos para nossa vida?

Todos nós temos o hábito de projetarmos nossos objetivos e muitas vezes o fazemos de forma incorreta, sem um método eficaz ou sem um propósito claro que nos instigue a querer alcançá-los.

Ou talvez não damos a devida importância, pois muitas vezes acreditamos que não vai dar certo mesmo (afinal, acontece todo ano).

Quando fixamos objetivos estamos estabelecendo um novo padrão de vida que queremos e merecemos.

Quando definimos objetivos e as metas para alcançá-los, estamos justamente estabelecendo uma direção (ou várias) que deveremos seguir se realmente quisermos chegar lá.

Quando temos isso claro, acreditamos que podemos e estamos dispostos a colocar “a mão na massa”, nossa mente, corpo e espírito se movem nesta direção e as coisas acontecem.

  • Como posso então construir objetivos e metas poderosas, que não fiquem apenas no papel?
  • Como manter acesa esta chama da “motivação” dentro de mim até que eu chegue lá?
  • Como identificar todos os recursos que preciso para poder alcançar meus objetivos?

Vamos lá! Primeiro é importante sabermos a diferença entre objetivo e meta, pois muitas pessoas ainda confundem estes dois ou acham que é a mesma coisa.

Objetivo é o que você quer alcançar, é a sua intenção e a meta é o que você vai fazer para alcançar este objetivo.

Por exemplo:

Objetivo: emagrecer 10 kg

Metas para emagrecer 10 kg:

  1. Correr 10 km três vezes por semana
  2. Trocar o açúcar por adoçante
  3. Reduzir em 50% o consumo de massas
  4. Comer doces uma vez por semana (afinal ninguém é de ferro!)

Vamos agora aos 7 passos infalíveis para você alcançar seus objetivos em 2020:

#1º passo – a preparação

  1. É muito importante que você reserve um tempo e um local tranquilo onde possa se manter concentrado e focado nesta tarefa
  2. Tenha papel e caneta à mão ou um caderno, agenda, tablet, o que achar melhor, mas não deixe de ter material para anotar tudo o que virá à sua mente
  3. Já ouvi muita gente dizer “não preciso anotar, está tudo na minha cabeça” e eu mesmo já fiz muito isso e não funciona, você precisa registrar tudo em algo onde possa consultar sempre
  4. Desligue o celular o todo aparato tecnológico que possa tirar sua atenção
  5. Se você gosta de música, coloque o estilo que você gosta em um volume agradável

#2º passo – defina os objetivos que você quer alcançar em 2020

  • Pode ser aprender uma nova língua, melhorar sua alimentação, emagrecer, voltar para a academia ou…
  • Fazer uma pós ou MBA, ser promovido, ler um livro por mês, criar um blog, escrever um livro, ser voluntário ou…
  • Casar, ter um filho, frequentar mais a igreja ou o local onde você fortalece sua fé, trocar de casa ou carro…
  • Enfim, coloque tudo no papel.

Depois procure categorizar seus objetivos, por exemplo:

  • Esfera pessoal
  • Esfera profissional
  • Esfera espiritual
  • Esfera financeira
  • Esfera material (bens materiais)

Crie as categorias com os nomes que você quiser e que facilitem seu entendimento.

A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo! – Peter Drucker

#3º passo – seja SMART

Metas SMART, a forma correta de definir suas metas para o alcance dos seus objetivos!

Quando escrever seus objetivos, utilize-se da técnica SMART. SMART é um acrônimo em inglês para:

  • Specific – precisa ser específico
  • Measurable – precisa ser mensurável, ou seja, ter como medir o resultado
  • Attainable – precisa ser alcançável. Pode ser desafiador, mas precisa ser alcançável
  • Relevant – precisa ser relevante pra você, tem que fazer sentido alcançar esta meta
  • Time-boud – precisa ter data pra começar, pra avaliar os resultados e, se necessário, data para acabar

Por exemplo:

“Quero emagrecer” não é um objetivo SMART, pois faltam informações para poder definir metas específicas a serem alcançadas.

O objetivo ficaria mais claro (e mais motivador também) se fosse definido desta forma:

  • Quero emagrecer 10 kg (específico)
  • Até o final de novembro de 2020 (mensurável, alcançável e com prazo, já que será 01 kg por mês até o mês de novembro)
  • Para melhorar minha saúde e qualidade de vida (relevante pra você)

Se você definir seus objetivos desta forma, você terá referenciais e estímulos para mover-se até eles e a frustração não virá, com certeza.

#4º passo – defina as prioridades

Coloque seus objetivos em ordem de prioridade, do mais importante para o menos importante!

Dentro de cada categoria, organize seus objetivos em ordem de prioridade, do mais importante para o menos importante.

Daí você tem duas opções:

Pode manter as prioridades separadas por categoria e definir as metas para as prioridades de cada categoria ou ainda…

Montar uma categoria chamada “Prioridades”, trazendo as mais importantes de cada esfera (pessoal, profissional, espiritual) para que possa, desta forma, colocar as prioridades de cada esfera em nova ordem de prioridades nesta nova categoria.

Isso pode facilitar a criação de suas metas, delimitando prazos não conflitantes entre elas.

Puxa, será que ficou confuso? Desculpe pelo excesso de “prioridades” neste parágrafo.

Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. – Augusto Cury.

#5º passo – defina o passo-a-passo das ações que serão executadas

Agora chegou a hora de definir as metas necessárias para cada objetivo.

Vamos continuar com o exemplo acima de emagrecer 10 kg até novembro.

  • O que você acredita que precisa fazer para alcançar este objetivo?
  • Mudar a alimentação? Fazer exercícios?
  • Fazer uma lipoaspiração (sei que parece ser a mais fácil, mas com certeza não é a mais saudável e segura)?
  • Procurar ajuda profissional?

Existem várias possibilidades. Digamos que neste exemplo, esse “cara sou eu”, o que eu faria? Vamos ver então:

Atividade física:

  • Iniciar atividade física como corrida e musculação na segunda-feira da segunda semana de fevereiro/2020.
  • Uma hora de musculação nas segundas, quartas e sextas
  • 3 km de corrida nas terças, quintas e sábados.
  • Como faz tempo que não faço exercícios, irei ao médico no dia 30/01/2020 para fazer uma avaliação física antes de ir à academia e começar a correr;

Alimentação:

  • Fazer uma reeducação alimentar, melhorar minha alimentação a partir de 06/02/2020
  • Substituir o açúcar por adoçante
  • Cortar em 50% o consumo de pães e massas
  • Substituir o refrigerante por sucos naturais
  • Cortar em 30% alimentos gordurosos
  • Consumir 3 porções de legumes e 3 porções de frutas ao dia
  • Não atacar os Coffee Breaks junto com os participantes dos treinamentos que ministro. Comer uma fruta ou tomar um suco, se houver. A partir de 01/02/2020
  • Consulta marcada com nutricionista para o dia 03/02/2020 para pedir orientações que me ajudem a atingir meu objetivo

Método de controle:

  • Montar uma planilha de treino com minhas medidas e peso atuais com espaço para anotar os resultados que forem sendo alcançados até novembro/2020
  • Vou fazer este acompanhamento e anotações sempre às sextas-feiras no final do dia para verificar se estou conseguindo cumprir com minhas metas
  • Ir ao médico bimestralmente até novembro de 2020, para avaliar minha saúde e os resultados conquistados até o alcance do meu objetivo.

E aí, o que achou?

Para alguns talvez seja demais e para outros talvez seja necessário definir mais metas, fica a critério de cada um.

O seu jeito é o melhor jeito, lembre disso sempre!

E o mais legal é que isso funciona para qualquer objetivo. Veja alguns exemplos:
Você pode utilizar este método para todo e qualquer objetivo que queira alcançar!

Comprar um carro novo:

  1. Por que comprar? Preciso realmente de um carro novo?
  2. Que marca, modelo, cor, motorização?
  3. Quanto custa? Vai ser à vista ou financiado?
  4. Qual o valor da parcela e por quantos meses?
  5. Cabe no meu orçamento? Preciso rever minhas despesas, cortar algumas?
  6. Vou vender o meu carro atual? Vou dar meu carro de entrada?
  7. Vou fazer uma poupança para dar 50% de entrada e financiar o resto?
  8. Quando vou comprar? Onde vou comprar?

Fazer uma especialização:

  1. Qual, onde, quanto custa?
  2. Qual a duração?
  3. Aqui ou fora do Brasil?
  4. Pós, MBA, mestrado?
  5. Vai pagar sozinho ou a empresa vai subsidiar?
  6. Tem tempo para fazer?
  7. Como encaixar nas atividades que hoje possui?
  8. Precisa da ajuda de alguém?
  9. Por que precisa fazer uma especialização?
  10. O que vai conquistar com a formação?

Ser promovido:

  1. Qual cargo/função quer exercer?
  2. Por que quer ser promovido?
  3. Até quando quer ser promovido?
  4. Que competências precisa desenvolver para ser promovido?
  5. Quais já possui?
  6. Precisa de alguma formação específica ou cursos? Se positivo, como vai buscar esta formação e/ou cursos?
  7. Quando vai fazer isso?
  8. Quanto vai te custar?
  9. Onde buscar os recursos financeiros que precisa?
  10. Tem tempo disponível para isso?
  11. Precisa de um mentor? Precisa da ajuda de mais alguém?
  12. Quem pode te orientar? Quando vai conversar com esta(s) pessoa(s)?

Ler um livro por mês:

  1. Quais os três primeiros livros que quer ler?
  2. Vai comprar ou emprestar?
  3. Livro físico ou digital?
  4. Que dias da semana vai ler?
  5. Qual horário?
  6. Quantas páginas por dia?
  7. A partir de quando?
  8. Por que quer ler um livro por mês?
  9. Como vai usar este conhecimento?
  10. O que vai ganhar com isso?

Viu como é fácil? Dá um pouco de trabalho no começo, mas depois que você acostuma vai rapidinho.

Os vencedores têm metas. Os perdedores têm desculpas…

#6º passo:

É muito importante você organizar suas ideias e metas para não se perder no que deve ser feito!

Para que você não se perca, é bom organizar todas as metas, montar um cronograma, seja em sua agenda pessoal ou em um calendário, ou quem sabe, ambos.

Eu gosto de manter em minha agenda em meu laptop sincronizado com meu smartphone que esteja sempre visível e disponível para mim.

Gosto de ficar mentalizando minhas metas e como eu ficarei feliz quando alcançá-las.

Este passo é importante para que identifique possíveis conflitos entre metas de prioridades diferentes em mesmos dias e horários.

Caso isso aconteça, é necessário repensar e remanejar as metas conflitantes para outras datas e horários disponíveis.

#7º passo:

Lembre-se de periodicamente (é bom que você defina isso também) revisitar suas metas e objetivos para avaliar se está conseguindo alcançá-los dentro dos prazos previstos.

Você perceberá que algumas metas vai conseguir fechar antes do tempo e outras talvez não.

O importante é não se frustrar e sim fazer as seguintes perguntas:

  • Será que subestimei ou superestimei meu objetivo?
  • Onde errei?
  • O que preciso fazer para corrigir?
  • Quando vou fazer isso?
  • É realmente importante para mim neste momento, ou será que tomei uma decisão equivocada?
  • Posso mudar ou substituir este objetivo?
  • Por que mudar ou substituir?

Outro detalhe importante:

Não é por que você já definiu suas metas e objetivos que seu plano de ação deve ficar estático, sem possibilidades de mudança.

Muito pelo contrário, tudo é passível de mudança, pois tudo muda o tempo todo, inclusive você, seu momento e suas necessidades.

Portanto, seja flexível nos momentos que julgar necessário para que não se frustre e abandone tudo o que está construindo.

Nestas horas, acionar o “botão” do bom senso pode ajudar bastante.

CONCLUSÃO

Lembre-se sempre:

  1. Seja específico em seus objetivos, quanto mais claro e bem definido, melhores serão.
  2. Não exagere na quantidade de objetivos. É melhor poucos objetivos cumpridos do que muitos abandonados ao longo do ano.
  3. Mas também não use isso como desculpa para definir metas fáceis de alcançar. Suas metas devem ser alcançáveis, porém também devem ser ousadas e desafiadoras.
  4. Defina objetivos que sejam importantes pra você e que tenham sentido pra você e não só para agradar os outros.
  5. Acompanhe, meça e avalie sempre se suas metas estão sendo cumpridas, se não, mude alguma coisa para que funcionem.
  6. Compartilhe seus objetivos com pessoas que você ama e confia, e peça a ajuda delas, nem, que seja para motivar ou lembrar você de suas metas.
  7. Valorize e comemore cada conquista, por menor que seja. Compre alguns pequenos “mimos” como recompensas pelas suas metas alcançadas. Só não use isso como desculpa para sair comprando tudo o que vê pela frente.
  8. Permita-se errar, pois o erro faz parte do aprendizado. Corrija sempre que necessário.
  9. Não se preocupe com o julgamento dos outros, o que vale é a importância dos seus objetivos pra você. Existem muitos “ladrões de sonhos” por aí disfarçados de “amigos”, portanto, cuidado.
  10. Crie um mural com imagens de tudo o que quer alcançar e o visite várias vezes ao dia, sempre afirmando que você vai conseguir, vai alcançar e você merece.
  11. Confie em você, em sua força e motivação para mover o mundo na conquista de seus sonhos e objetivos.
  12. E seja muito feliz! Foi pra isso que Deus colocou você neste mundo maravilhoso, para ser feliz e ter sucesso em tudo o que faz! Ele acredita muito em você, e você, acredita?

E então, o que achou do artigo? Das dicas? Acredita que é possível? Está disposto a fazer as coisas acontecerem?

Desejo fortemente que sim!

Se me permite deixar um estímulo positivo, quero lhe afirmar que depois que comecei a trabalhar com meus objetivos e metas desta forma, muita coisa mudou em minha vida e pra muito melhor.

O que quero dizer é que quando você coloca seus sonhos e objetivos no papel, você cria as estratégias para alcançá-los e transforma estas estratégias em ações.

As coisas acontecem numa velocidade tão grande que, às vezes, te pega de surpresa, e foi isso que aconteceu comigo. Nos anos de 2016, 2017 e 2018 eu consegui antecipar vários de meus objetivos programados para mais adiante e tenho certeza que algo parecido pode acontecer com você, pode acreditar!

Não É um milagre, VOCÊ é o milagre!

Marcelo Levi.

E agora em 2019, estou reativando meu blog e muitos outros projetos que estavam “engavetados” até o ano passado. Muitas coisas legais estão por vir, me segue aí nas redes sociais!

Ficou curioso?

Deixa seu e-mail aqui comigo e saberá em primeira mão destas novidades, garanto que não vai se arrepender!

E se você acredita no poder da energia que existe ao seu redor e dentro de você, como fonte catalizadora de tudo o que é necessário para te ajudar a alcançar seus objetivos, deixo aqui uma dica de leitura:

Eu não tenho como negar o poder destas leis, pois as vivo e aplico muito antes de ter lido o livro e os resultados são maravilhosos.

Quem sabe pode ajudar você também a mudar seus pensamentos e vibrações?

Espero que eu tenha despertado em você a vontade de definir seus objetivos e metas para 2020 o quanto antes e ser uma pessoa de mais sucesso e muito mais feliz do que já é!

A diferença entre uma pessoa de sucesso e outra de fracasso, são as atitudes que cada uma escolhe ter nos diferentes momentos em que a vida nos brinda com desafios para nosso crescimento e aprendizado”. – Marcelo Levi

Muito obrigado pela sua visita!

Que o sucesso esteja sempre com você!

Ah, e não esquece de curtir e compartilhar com seus amigos.

Forte abraço e fique com Deus.

Marcelo Levi.

 

Olá, como vai, tudo bem? Preparado para muitas dicas poderosas de Feedback?

Como eu havia prometido no artigo anterior sobre, hoje apresento a você o check-list que eu construí com todos os pontos que acredito serem importantes para um Super-feedback.

Se você ainda não leu, clique aí embaixo e leia antes de prosseguir neste artigo:

Talvez você se interesse também por estes:

Tomei o cuidado de explicar cada um destes pontos para facilitar seu estudo e aplicação.

Como já discorremos bastante sobre os conceitos, fundamentos, importância e benefícios do feedback nos dois artigos anteriores, vou direto ao objetivo proposto para hoje:

check-list-para-um-feedback-poderoso

O check-list para reuniões de feedback!

Este check-list é um passo-a-passo, um roteiro para que você possa planejar (isso mesmo, feedback precisa de planejamento) e preparar-se adequadamente para o momento mágico que proporcionará ao seu liderado através do feedback.

Quero deixar claro que este roteiro eu criei com base nas muitas “cabeçadas” que já dei como líder, nas orientações de mentores que tive ao longo de minha vida profissional e de minhas pesquisas e estudos sobre o assunto.

Se gostar, você não precisa adotá-lo como um padrão rígido e imutável, ou seja, poderá adaptá-lo ao seu “jeitão”, excluindo ou incluindo o que fizer sentido pra você.

O importante é você se sentir bem e mais confiante com a ferramenta.

#17 passos incríveis para um Feedback Poderoso – o #10º e o #13º são os melhores:

#Dica 1 – Elabore um plano:

Não dá para sair improvisando se você quer alcançar resultados altamente positivos. Procure um lugar calmo e sem interrupções para:

  1. Estudar o comportamento (positivo ou inadequado) que precisa discutir com seu liderado
  2. Procurar descobrir os motivos que o levaram a agir desta forma
  3. Pensar nas perguntas e argumentos que irá utilizar
  4. Pensar nas possíveis reações que ele terá e como você reagirá à elas
  5. Definir o local e horário que conduzirá a reunião de feedback e
  6. Como você pretende fazer o “quebra-gelo”

É muito importante pensar em todos os detalhes necessários para que o momento seja positivo para ambos e que, principalmente, ninguém saia magoado ou traumatizado.

Ah, ponto extra importante: coloque tudo no papel para não correr o risco de esquecer algo. Depois de tudo anotado, ordene adequadamente as informações antes de ir para a reunião de feedback.

Este hábito fará com que o feedback fique estruturado em sua mente e flua com mais facilidade no momento.

#Dica 2 – Descaracterize o feedback:

Quem disse a você que precisa falar ao liderado que vai dar um feedback pra ele? Ãh, como assim? Calma que eu te explico…

deixe-o-feedback-mais-leve

Lembra que no primeiro artigo (Feedback, o café da manhã dos campeões!) eu comentei que os liderados tremem ao ouvir esta palavra?

Então, o fato é que você precisa deixar o liderado mais calmo e tranquilo para receber bem o feedback.

Diga, portanto, que quer conversar, trocar uma ideia ou bater um papo, menos que quer dar um feedback.

Outro detalhe: quem foi o esperto que disse que precisa ser feito em uma sala fechada (os claustrofóbicos agradecem) com duas cadeiras de frente uma para a outra?

Onde, então, você pode fazer? Algumas dicas / possibilidades:

  • No balcão de sua loja
  • Na sala de reuniões, com a porta aberta
  • Na copa tomando um café
  • No banco da praça em frente a sua empresa
  • Andando com a pessoa pela sua loja / empresa / departamento
  • Na panificadora da esquina tomando um café (você paga, é claro!)

Enfim, em qualquer lugar que você perceba ser possível fazer um feedback. O importante é deixar o liderado a vontade, calmo e equilibrado, sem medo ou angustiado.

#Dica 3 – Estabeleça confiança, “quebre o gelo”:

Não vá direto ao ponto tão rapidamente.

Fale de amenidades, dos resultados da sua loja/empresa, de algo positivo que aconteceu na comunidade ao seu redor, do noticiário (menos notícias ruins), algo que a outra pessoa goste e você saiba, etc.

Enfim, prepare muito bem o ambiente antes dar o feedback!

#Dica 4 – Comece de forma positiva, expressando sua boa intenção:

Procure esclarecer para o liderado qual é o objetivo da reunião de feedback.

feedback-intencao-positiva

Deixe bem claro qual a sua intenção positiva, quais os objetivos que espera alcançar e que conta muito com o apoio dele.

Procure construir o discurso de abertura conforme orientado no passo 1 deste check-list.

Evite utilizar palavras negativas (não, jamais, nunca, etc.) neste momento.

É preciso ficar muito claro para o liderado que você está ali para ajudá-lo e não para massacrá-lo.

#Dica 5 – Identifique o comportamento a ser repetido (+) ou o comportamento a ser corrigido e alerte-o para suas consequências:

No caso do positivo é fácil: elogiar o comportamento, demonstrando o quanto está satisfeito e orgulhoso pela sua atitude, agradecendo e apoiando para que o liderado aja cada vez mais assim.

Em caso de negativo é preciso ter um pouco mais de cuidado: cuidado para não levar para o lado pessoal, cuidados com a entonação da voz, energia e “estado de espírito” são fundamentais também.

Explicite o comportamento não adequado, pergunte ao liderado como ele se sentiria se estivesse no lugar da outra pessoa (caso ele teve um comportamento inadequado com outra pessoa) e no seu lugar também.

Procure identificar os motivos que o levaram a agir desta forma e o que ele pode fazer para melhorar seus comportamento daqui para frente.

A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns. – Abraham Lincoln

#Dica 6 – Seja específico e claro em vez de genérico:

Não adianta você dizer ao seu liderado “Seu atendimento foi ruim, tem que focar no atendimento!”.

O que é um atendimento ruim pra você?

Talvez o conceito de atendimento dele seja diferente do seu.

Seja claro:

  • Ele não sorriu para o cliente
  • Não cumprimentou, não agradeceu
  • Não olhou nos olhos do cliente
  • Não deu a atenção devida (explique o que isso significa pra você)
  • Não cumpriu o padrão de atendimento da empresa

Enfim, diga exatamente onde foi que ele errou, quais foram as consequências e ajude-o a corrigir.

#Dica 7 – Evite suposições:

Feedback não é momento para “achismos”.

Aquela coisa de “eu acho que você fez isso errado; eu acho que deveria ser feito assim; eu acho…”, isso não dá certo!

Em feedback só tem espaço para “é ou não é; está certo ou está errado; fez ou não fez; esse é melhor caminho e esse é o pior caminho”, e pronto.

Quando você fala “eu acho” perde a credibilidade construída junto aos seus liderados.

O melhor feedback é aquele que toca ao coração, pois é sempre baseado na avaliação de nosso próprio caráter. – Débora Martins

#Dica 8 – Especifique os pontos que devem melhorar e enfatize os aspectos positivos de se investir numa melhoria:

pontos-positivos-e-negativos-do-feedback

Se você seguiu corretamente os passos 5, 6 e 7, agora chegou a hora de fazer o liderado compreender o que aconteceu e quais foram os impactos da ação dele.

Se possível faça com que ele diga o que pode ser feito para melhorar, pois o nível de comprometimento será maior.

Construa seu discurso de forma que ele consiga perceber os benefícios que ele terá investindo nestas mudanças / melhorias:

  • Mais felicidade no trabalho
  • Menos estresse
  • Menos conflitos com os colegas de trabalho
  • Um ambiente mais leve para trabalhar
  • Cooperação dos colegas
  • Crescimento e aprendizado
  • Possibilidade de promoção
  • Etc…

#Dica 9 – Descreva algo que possa influenciar o liderado:

Se você conseguiu mostrar (passo 8) os benefícios da mudança para ele, talvez já o tenha influenciado positivamente.

Outra forma é contar histórias, verdadeiras, de pessoas que alcançaram resultados positivos após as mudanças/melhorias.

As pessoas adoram ouvir boas histórias que a façam refletir.

Só cuidado, não o compare com ninguém, pior ainda com colegas de trabalho, pois ninguém gosta de ser comparado a outra pessoa, principalmente se você estiver apontando um comportamento negativo.

Para apontar caminhos de desenvolvimento para uma pessoa, não descobri ainda nada mais rápido, barato e eficaz do que um bom feedback. – João Carlos Rocha

#Dica 10 – Quando apropriado, faça perguntas abertas para que a pessoa possa se explicar e, OUÇA!

Perguntas fechadas são aquelas que te oferecem apenas duas possibilidades de respostas, ou SIM ou NÃO, por exemplo: Você fez a tarefa que havia lhe passado? Sim ou não!

As perguntas abertas fazem com que a pessoa pense na resposta, por exemplo:

  • Fulano, como está aquela tarefa que lhe passei?
  • Quanto tempo falta para você terminar?
  • Está correndo tudo bem para que me entregue dentro do prazo?
  • Precisa de ajuda?
  • O que aconteceu para que você não entregasse dentro do prazo?
  • O que contribuiu para que isso acontecesse?

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#Dica 11 – Procure identificar a intenção positiva por trás do comportamento:

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As pessoas só fazem ou deixam de fazer alguma coisa por um motivo que, no ponto de vista dela, trará algo de positivo para si.

Isso não significa que este motivo esteja certo no seu ponto de vista ou de outras pessoas, porém para quem o faz pode ser normal.

Portanto, antes de sair julgando seu liderado por alguma falha de comportamento, procure descobrir os motivos (intenções positivas) que o levaram a agir de tal modo.

Você pode descobrir coisas incríveis que poderão te ajudar a conduzir melhor o processo de feedback.

Perguntas como estas podem te ajudar:

  • Por que você agiu desta forma?
  • Quais eram suas intenções agindo assim?
  • O que você esperava alcançar com estas atitudes/comportamentos?
  • Você parou para pensar nas consequências para as outras pessoas quando decidiu agir desta forma?

#Dica 12 – Estimule uma resposta:

Faça comentários como:

  • O que você acha do que eu lhe disse?
  • Faz sentido pra você que este comportamento não foi o mais adequado?
  • Qual seria a melhor forma de agir daqui pra frente?
  • Que ações você colocará em prática para que este tipo de situação não se repita mais?
  • Como posso contar com você para que a partir de agora se comporte de forma diferente?
  • Como posso te ajudar a fazer as coisas de uma forma diferente?

#Dica 13 – Deixe quem recebe com a resposta:

Não diga ao liderado o que ele deverá fazer, pois terá baixo nível de comprometimento com as ações a serem colocadas em prática.

Faça perguntas de modo que o próprio liderado diga o que deverá ser feito para corrigir e/ou melhorar.

Caso você queira que o liderado aja especificamente de alguma forma, use o que eu chamo de “técnica das três opções”.

Pense em três possibilidades que atendam aos seus objetivos como líder e peça ao liderado para escolher qual das três seria a melhor no ponto de vista dele.

Mesmo que você tenha apontado as possibilidades, o simples fato de ele ter escolhido a melhor entre elas, aumentará sensivelmente seu nível de engajamento no comportamento ideal.

#Dica 14 – Seja equilibrado e sensato:

Controle seus sentimentos e emoções, faça uma avaliação justa, imparcial, coerente e racional, cuidando para não fazer julgamento de valor (valores são diferentes para cada pessoa). Não xingar, ofender, pressionar ou manipular o liderado, pois o resultado pode ser diferente do esperado.

Reformule a frase para que o liderado perceba que você estava atento e o compreendeu.

#Dica 15 – Ajude-o a estabelecer prazos e formas de acompanhamento:

Se em sua reunião de feedback correu tudo bem até aqui, significa que líder e liderado já chegaram a um possível acordo em relação às metas estabelecidas para melhorar.

Aqui é muito importante que o líder ajude o liderado a estabelecer prazos para que as metas que foram acordadas sejam cumpridas com sucesso.

Outro detalhe que muitos líderes esquecem:

Se há metas com prazos estabelecidos para serem cumpridos, o líder precisa definir como fará o acompanhamento destas metas para verificar se o liderado está cumprindo com sua parte no combinado.

Se o liderado não perceber que existirá uma forma de acompanhamento e cobrança, poderá não sentir-se motivado para fazer as coisas acontecerem.

Porém se o líder não fizer a sua parte, ou seja, o acompanhamento, poderá desmotivar o liderado por demonstrar que não o respeita ou o valoriza.

É justo ao Líder cobrar, mas ele deve fazer a sua parte! – Marcelo Levi.

#Dica 16 – Chame-o para a responsabilidade:

Quando já existir a “vontade” do liderado em mudar seu comportamento, busque o comprometimento dele para demonstrar que está realmente disposto a agir.

Uma pergunta simples como “De 0 a 10 quanto você está comprometido com estas metas/objetivos?” já pode te ajudar a conseguir dele um nível de comprometimento alto.

Se a resposta for 10, ótimo, o parabenize e elogie sua disposição.

Se a resposta for 7 ou 8, pergunte a ele o que está faltando para se comprometer 100% com a mudança.

Descobrindo o que falta, verifique com ele o que é possível fazer para ele se sentir mais seguro. Talvez ele não tenha entendido ainda que você dará total apoio para que ele consiga atingir estes objetivos.

#Dica 17 – Responsabilize-se com o feedback:

Mostre-se disponível para a mudança acontecer.

o-lider-e-o-responsavel-pelo-feedback

Coloque-se a disposição para ajudá-lo no que for preciso para que tenha sucesso na mudança.

Em caso de feedback construtivo positivo (se não se lembra destes conceitos, leia de novo O Feedback não funciona! Saiba o porquê e como corrigir – parte 1), coloque-se a disposição para ajudá-lo a melhorar mais ainda.

Em caso de feedback construtivo negativo, diga que acredita no potencial dele e que está a disposição para ajudá-lo no que for preciso para o sucesso de suas ações, orientando-o que o procure sempre que necessário.

#Dica Extra 18ª – Coloque o amor em primeiro lugar:

É isso mesmo que você leu, coloque o amor em primeiro lugar e com certeza você conseguirá tocar o coração de seu liderado e ele fará o que precisa ser feito.

Mas o que significa, no feedback, colocar o amor em primeiro lugar?

Simples, olhar para o ser humano que está à sua frente com carinho, atenção e respeito, consciente que ele, assim como você, possui qualidades, defeitos, limitações e possibilidades infinitas de crescimento e aprendizado. – Marcelo Levi.

Quer saber onde eu aprendi que o amor deve vir em primeiro lugar? Então leia:

Agindo desta forma, você conseguirá se despir de todo e qualquer pré julgamento que por ventura possa surgir em sua mente.

Quando você se isenta destes pré julgamentos, fica mais sereno para tomar as decisões certas, no momento certo e com a pessoa certa!

Você terá menos arrependimentos futuros, pode ter certeza!

Ufa, quantas dicas! Vamos relembrar o que você aprendeu neste artigo?

17-passos-para-um-feedback-poderoso

Neste artigo você aprendeu os 17 passos para um Feedback Poderoso + uma dica extra, são eles:

  1. Elabore um plano
  2. Descaracterize o feedback
  3. Estabeleça confiança, “quebre o gelo”
  4. Comece de forma positiva, expressando sua boa intenção
  5. Identifique os comportamentos a serem trabalhados e alerte-o para as consequências
  6. Seja específico e claro em vez de genérico
  7. Evite suposições
  8. Especifique os pontos a melhorar e enfatize os ganhos desta melhoria
  9. Descreva algo que possa influenciar o liderado
  10. Faça perguntas aberta para o liderado se expressar e OUÇA!
  11. Identifique a intenção positiva por trás do comportamento
  12. Estimule-o a dar respostas
  13. Deixe quem recebe o feedback com a resposta, use a técnica das 3 opções
  14. Seja equilibrado e sensato
  15. Chame-o para a responsabilidade
  16. Ajude-o a estabelecer prazos e formas de acompanhamento
  17. Responsabilize-se pelo feedback
  18. Dica extra: Coloque o amor em primeiro lugar!

E aí, o que achou? O quê, são muitos detalhes? Ah, isso é verdade!

Para que você possa fazer um feedback com qualidade e sucesso para ambos, você precisa prestar atenção aos detalhes e, principalmente, praticar bastante.

Líderes experts em feedback têm uma bagagem de erros e acertos muito grande, pode ter certeza.

Foram construindo essa competência ao longo de suas experiências de vida pessoal e profissional. Neste caso específico vale o velho ditado que diz:

A prática conduz à perfeição.

Se você aplicar estas dicas, tenho certeza de que se sentirá mais a vontade e confiante nas próximas reuniões de feedback.

Estude, pesquise, troque experiências com outras pessoas mais experientes e desenvolva o seu modelo de feedback. Contribua com as pessoas construindo mais conhecimento.

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Conte comigo sempre!

Forte abraço e fique com Deus!

Para saber mais:

MOREIRA, Bernardo Leite. Dicas de feedback – a ferramenta essencial da Liderança. Rio de Janeiro. Editora Qualitymark, 2012.

STONE, Douglas; HEEN, Sheila. Obrigado pelo feedback – a ciência e a arte de receber bem o retorno de chefes, colegas, familiares e amigos. Penquin, 2016.

WILLIAMS Richard L. Preciso saber se estou indo bem – uma história sobre a importância de dar e receber feedback. Sextante, 2015.

MISSEL, Simoni. Feedback corporativo: Como saber se está indo bem. São Paulo. Saraiva Editora, 2016.

 

Este artigo sobre Feedback é um complemento ao meu primeiro artigo “Feedback, o café da manhã dos campeões.

Se você não leu ainda, sugiro que leia antes de prosseguir nesta leitura:

Antes de prosseguir, pare e responda às seguintes perguntas:

  1. Você tem dificuldades em dar feedback às pessoas?
  2. Sente algum tipo de medo ou calafrio só de pensar?
  3. Tem receio de magoar as pessoas ou de que elas não vão entender?
  4. Não quer gerar conflito ou tem medo de perder a amizade das pessoas por isso?

Como foram as suas respostas, positivas ou negativas? Ou um misto delas?

Quero com estes artigos atingir 4 objetivos específicos:

  1. Explicar a você por que, em minha percepção, o feedback não funciona na maioria das vezes;
  2. Explicar os tipos de feedback que existem;
  3. Dividir com você algumas dicas de como fazer um feedback super assertivo;
  4. Motivar você a colocar em prática estas dicas para se tornar um líder melhor ainda.
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Este é o primeiro de uma série de dois artigos com dicas muito importantes para um feedback eficaz e efetivo.

O feedback não funciona na maioria das vezes, pois, infelizmente, a maioria dos líderes não sabe ou tem medo de fazer! – Marcelo Levi.

Vimos no artigo “Feedback, o café da manhã dos campeões” que esta é uma ferramenta muito valiosa para o líder.

Quando bem utilizada, ajuda a reforçar os comportamentos positivos e também a reorientar o liderado quando este comete algum “deslize”, quando tem um comportamento inadequado.

Portanto, saber dar feedback adequadamente é uma competência que o líder precisa desenvolver para ter sucesso com sua equipe.

Tipos de feedback:

Existem muitos autores que falam à respeito do assunto, defendendo seus pontos de vista e oferecendo soluções práticas para o sucesso de uma reunião de feedback.

Desta forma, existem muitas variações na terminologia empregada para definir os tipos de feedback. São algumas:

  • Construtivo
  • Comunicação destrutiva;
  • Positivo e negativo
  • Corretivo
  • Corretivo/incisivo
  • Significativo
  • Ofensivo
  • Destrutivo
  • Insignificante, e por aí vai.

Sugiro a você que pesquise outras fontes para tirar suas próprias conclusões.

Para facilitar a compreensão dos conceitos e até mesmo nosso aprendizado, decidi utilizar aqui duas definições que, inclusive, utilizo em meus trabalhos com desenvolvimento de líderes nas empresas que atendo:

feedback-positivo-e-negativo

Construtivo Positivo:

É aquele que reforça as atitudes e comportamentos positivos da pessoa.

Exemplo: um funcionário proporciona a um cliente um atendimento fantástico, que vai além dos padrões de atendimento da empresa.

Este é um momento excelente para elogiar o funcionário para que ele sinta vontade de continuar agindo desta forma.

Este tipo de feedback demonstra reconhecimento e alimenta a autoestima da pessoa.

Contribui para o aumento da segurança, a autoconfiança e o sentimento de realização.

Quem não gosta de ser elogiado quando faz algo positivo?

Ken Blanchard, criador da Liderança Situacional (leia meu artigo “Liderança, se você não souber os segredos agora, poderá se odiar no futuro!”, sempre foi um defensor ferrenho deste reforço positivo:

Quanto mais eu reforço os comportamentos positivos das pessoas, menos elas irão querer cometer comportamentos negativos. – Ken Blanchard

Eu concordo ferrenhamente com ele, e você?

Construtivo Negativo:

Tem por objetivo corrigir comportamentos e atitudes negativas e/ou inadequadas.

Funciona como uma correção de “rota”. É aqui que o líder precisa fazer uma repreensão instantânea quando ocorre um comportamento inadequado ou fora dos padrões pré-estabelecidos.

Tomemos a mesma situação do exemplo acima: um funcionário presta um atendimento com baixa qualidade (não olhou e nem sorriu para o cliente, não o cumprimentou e agradeceu).

Neste caso o líder deverá chamá-lo para conversar a respeito deste comportamento para identificar o que aconteceu e, juntos, chegarem à uma conclusão de como deverá ser o comportamento daqui para frente.

O feedback construtivo negativo, proporciona ao liderado enxergar onde cometeu alguma falha, analisar o impacto que isto trouxe às pessoas e à organização e como ele poderá melhorar daqui para frente.

Perceba que existe a palavra “construtivo” antes do positivo e negativo.

Este é o grande objetivo: construir junto com o liderado as melhores formas de se fazer alguma coisa, sem julgamento de valores ou qualquer outro sentimento mesquinho de superioridade ou inferioridade entre as partes.

Este é o motivo pelo qual eu não sou partidário, porém respeito, da definição de alguns autores de um terceiro tipo chamado de “Comunicação Destrutiva”.

feedback-destrutivo

Ora, se o feedback é uma ferramenta de ajuda mútua, de construção conjunta, ele  SEMPRE será bom, independente se positivo ou negativo, não podendo, desta forma, ser considerado “destrutivo”.

Comunicação destrutiva pode ser chamada de qualquer outra coisa, menos de feedback! – Marcelo Levi

Ok Marcelo, até aqui tudo bem… e como é que, de fato, eu consigo fazer um feedback fantástico de tal forma que meu liderado saia da reunião feliz com o resultado de nosso diálogo?

Vamos lá!

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5 dicas simples para um Super Feedback:

Alguns cuidados devem ser levados em consideração para que seu feedback seja altamente produtivo e eficaz:

1ª Dê o feedback imediatamente:

Cuidado, não quero dizer que deve fazer na hora que o fato ocorreu (por exemplo, chamar a atenção do liderado que fez um atendimento ruim, na frente do cliente), mas sim o mais rapidamente possível.

Quanto mais demoramos para dar o feedback, mais ele perde o sentido para a pessoa que o recebe, minimizando desta forma o comprometimento dela naquilo que deve ser mudado.

2ª Dê feedback em particular:

Jamais chame a atenção do liderado na frente de outras pessoas, sejam elas colegas, superiores ou clientes.

Além de ser uma atitude negativa é uma falta de respeito pelo ser humano que está à sua frente.

Agindo desta forma você não conseguirá o comprometimento do liderado pela melhoria, muito pelo contrário, às vezes ele pode até se rebelar contra você e investir em comportamentos negativos.

Alguns autores defendem que o Construtivo Negativo deve ser dado em separado para não expor quem o recebe e o Construtivo Positivo deve ser feito em público para estimular os demais a agir da mesma forma.

Sou a favor de que ambos sejam dados em particular, pois até mesmo o positivo pode ser entendido como uma forma de elogiar o “puxa-saco” do chefe.

Acredito que, neste caso (o construtivo positivo), vale o bom senso do líder que o faz. Para decidir se o feedback construtivo positivo será feito em separado ou em público, vai depender muito do nível de maturidade de seus liderados para que surta o efeito esperado.

3ª Faça-o pessoalmente – o feedback é responsabilidade do líder, portanto:

a) não terceirize-o para outra pessoa, faça você mesmo.

Se você tem medo ou lhe falta a competência adequada, procure ajuda (treinamento, bons livros, alguém mais experiente ou até um coach);

b) chame a pessoa até você – não mande recado por outra pessoa.

Vá você mesmo ao encontro dela e diga que quer “bater um papo ou trocar uma ideia” sobre algo que aconteceu.

c) feedback é “olho no olho” – não faça por escrito, por e-mail, telefone ou mensagem de celular.

Feedback é presencial, duas pessoas interagindo em busca da melhoria contínua e do desenvolvimento pessoal e profissional.

4ª Aborde somente um aspecto de cada vez:

Conheço “líderes” que deixam acumular as situações (comportamentos inadequados) para dar uma “feedbecada” só.

Isso não funciona! O melhor é trabalhar as situações conforme vão acontecendo, senão o uso da ferramenta perde a eficiência e o sentido perante o liderado.

O correto é proporcionar um feedback para cada momento ou situação que mereça, seja ele construtivo negativo ou positivo.

5ª Foque no comportamento, nunca na pessoa:

O feedback deve ser utilizado para reforçar comportamentos positivos ou corrigir comportamentos inadequados, e nunca para dizer que a pessoa não presta, que só faz coisas erradas ou que nunca vai melhorar.

Quando vira pessoal, quem recebe o feedback entende como “perseguição” do chefe e, é claro, de novo perde a eficácia.

Lembre-se sempre de nunca esquecer de se lembrar: a pessoa não “é” incompetente, ela “está”, em algum momento, com baixa competência em alguma coisa e, portanto, este comportamento pode ser melhorado ou desenvolvido mais ainda!

lider-da-feedback-assertivo

O Líder é quem deve ter a competência de enxergar isso e ajudar seu liderado no desenvolvimento das competências que seu liderado precisa para ser um profissional melhor ainda! – Marcelo Levi.

Nesta artigo você aprendeu que:

Existem vários tipos de feedback e neste artigo sintetizamos em dois principais:

  1. Feedback construtivo negativo – quando o liderado teve um comportamento inadequado ou fez algo de errado sem querer e o líder precisa orientá-lo na forma correta de agir;
  2. Feedback construtivo positivo – quando o liderado teve um comportamento positivo que superou as expectativas, o líder deve elogiá-lo para que o liderado se sinta motivado a agir desta forma.

As 5 dicas simples para um Super Feedback foram:

  1. Faça-o imediatamente;
  2. Faça-o em particular;
  3. Faça-o pessoalmente:
    • Não terceirize
    • Chame a pessoa até você
    • Feedback é “olho no olho”
  4. Aborde somente um aspecto de cada vez;
  5. Foque sempre no comportamento, nunca na pessoa.

O que você achou destas dicas? Super-poderosas, né?

feedback-positivo-e-negativo

Acredita que, se você aplicá-las com empenho e dedicação, conseguirá reverter esta imagem negativa que as pessoas têm do feedback?

Você acredita que pode fazer a diferença para sua empresa e sua equipe se colocar em prática estas dicas apresentadas?

Se respondeu sim, você está certo e no caminho certo, parabéns!

Mas… e se eu te dissesse que posso te oferecer um check-list completíssimo que eu criei para que suas reuniões de feedback sejam um verdadeiro sucesso, você gostaria?

Sim? Ah, sabia que não iria me decepcionar!!

Então aí vai a boa notícia:

No próximo artigo eu trarei na íntegra este meu passo a passo para que você possa mudar completamente os resultados que sua equipe entregam.

Além disso, você perceberá que, gradativamente, conseguirá construir um ambiente harmonioso e de confiança mútua entre seus liderados, reduzindo a incidência de conflitos e todo mundo ficará muito mais feliz.

Pode acreditar nisso, eu garanto!

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Prometo que o próximo artigo não vai demorar. Até lá!

Forte abraço e fique com Deus!

Marcelo Levi.

Começo este artigo sobre Feedback com uma frase de Rick Tate, escritor e especialista americano em liderança:

O feedback é o café da manhã dos campeões. – Rick Tate

Pois é, não foi à toa que dei este título ao artigo de hoje, pois acredito plenamente nas palavras dele.

Você já recebeu alguma vez um feedback que não contribuiu em nada com o seu desenvolvimento e ainda por cima o deixou muito chateado com seu “chefe”?

Ou recebeu um feedback que de tão mal aplicado, teve um efeito contrário em sua motivação e desenvolvimento?

Você se lembra de ter recebido alguma vez um feedback extremamente positivo de seu líder e que além de ajudá-lo a corrigir seu erro, fez com que você ficasse pensando “puxa, como é que eu fui fazer isso”?

Se você respondeu “sim” para esta última, com certeza você se lembra deste líder com muito carinho e ele continua sendo uma referência positiva pra você até hoje!

Se respondeu “sim” para as duas primeiras, com certeza não tem boas recordações de quem os aplicou em você!

O fato é que o feedback é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de pessoas (liderados, colegas de trabalho, amigos, filhos) e ainda hoje uma grande parte dos líderes não sabe ou tem medo de dar feedback.

No parágrafo acima fiz referência ao feedback como importante para o desenvolvimento de pessoas de uma forma geral.

Portanto, quando falo de líderes quero dizer qualquer pessoa que seja um referencial na vida de outras pessoas, sem necessariamente ter um crachá de “chefe”.

Gosto de reforçar que nós, pais, precisamos utilizar esta ferramenta o tempo todo com nossos filhos se quisermos de verdade ajudá-los em seu processo de crescimento pessoal e até profissional.

Por que é tão difícil aplicar feedback?

Você sabia que, segundo uma pesquisa da Michael Page, 8 de cada 10 funcionários de uma empresa pedem demissão do “chefe”? E que um dos motivos é a ausência de Feedback? Leia aqui a matéria que aponta estes dados!

Pois é, um dos fatores que mais impactam nestas decisões é o feedback, seja a ausência dele ou simplesmente quando ele é dado de forma inadequada.

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Vale ainda lembrar que as novas gerações precisam e valorizam muito o feedback, pois têm muita disposição e energia, porém pouca experiência de vida profissional o que demanda uma orientação muito mais efetiva de seus líderes.

Os líderes brasileiros têm muita dificuldade em fornecer feedback aos seus liderados e são vários os fatores que influenciam no baixo desenvolvimento desta competência tão importante:

Um deles é o despreparo do líder (sinto calafrios quando penso nisso) para dar feedback:

Muitas pessoas caem de “paraquedas” na função de Líder e não são preparadas para usar esta ferramenta adequadamente.

As empresas pecam por não desenvolverem seus profissionais para o exercício da liderança e acabam colhendo os “frutos” advindos desta falha.

Outro fator é o medo de magoar ou se indispor com as pessoas:

O líder tem medo de gerar conflitos com seus subordinados, pois corre o risco de perdê-los para o concorrente e acaba fazendo “vista grossa” para os comportamentos inadequados de seus funcionários. 

Há também pouca abertura entre líderes e liderados:

É importante o líder dar abertura para a discussão de problemas e dificuldades, tão naturais quando se trabalha com grupos de pessoas com experiências diferentes, porém com objetivos comuns determinados pelas organizações. 

Ah, vale lembrar que feedback não é para dar “bronca” em funcionários quando fazem algo errado, ele deve ser utilizado também, e principalmente, como reforço de seus comportamentos positivos.

Bem, se para corrigir quando necessário já é difícil, imagine então para elogiar? É mais raro ainda. O guru Ken Blanchard diz o seguinte em seus livros:

Sempre surpreenda as pessoas fazendo algo certo, positivo e nunca mais elas vão querer repetir comportamentos negativos”. Ken Blanchard

Assino embaixo e valido o pensamento dele!

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Mas o que é de fato o Feedback?

Vamos lá entender um pouco mais sobre esta ferramenta.

Continue lendo este artigo para saber:

  • O que é feedback?
  • Qual seu real objetivo?
  • Funciona mesmo?
  • Vale à pena o líder investir na sua aplicação?
  • Quais os benefícios do feedback para o líder, liderados e organização?
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Aliás, por que utilizamos o termo em inglês e não o em português?

A tradução literal da palavra feedback é retroalimentação.

Já pensou seu líder chegar em você dizendo: fulano, venha aqui que preciso fazer uma retroalimentação com você? Não ia ficar muito legal, não é mesmo?

Feedback, em Administração é:

…o procedimento que consiste no provimento de informação a uma pessoa sobre o desempenho, conduta, ou ação executada por esta, objetivando reorientar ou estimular comportamentos futuros mais adequados” (fonte: Wikipedia).

Ou ainda, segundo MOREIRA (2012, p7):

 o processo de fornecer dados para que o outro (pessoa ou grupo) possa melhorar seu desempenho para alcançar os objetivos. – Bernardo Leite Moreira

Gosto desta adaptação que utilizo em meus programas de desenvolvimento de líderes:

Feedback é um processo de ajuda mútua para mudanças de comportamento, por meio da comunicação verbalizada ou não entre duas pessoas ou entre pessoa e grupo, no sentido de passar informações, sem julgamento de valor, referentes a como a sua atuação afeta ou é percebida pelo outro, ou vice e versa.

Perceba que o último conceito diz que o  feedback é um processo de ajuda mútua, portanto o feedback utilizado adequadamente sempre será bom, seja para pontuar comportamentos inadequados ou reforçar comportamentos positivos.

Este é o real objetivo do feedback, AJUDAR o outro!

Se é para ajudar, porque os liderados tremem quando ouvem esta palavra?

Simples, devido ao uso inadequado por algumas lideranças no passado, pois o feedback era (e pasmem, ainda hoje é em alguns lugares) utilizado apenas para mostrar ao liderado as coisas ruins que ele fez, seus comportamentos negativos.

E além disso, de uma forma totalmente agressiva, sem cuidado e em qualquer lugar, inclusive na frente de outras pessoas.

Natural este medo dos liderados, afinal, quem gosta que chamem sua atenção de qualquer jeito na frente de outras pessoas?

Quais são os principais objetivos do feedback então?

  • É uma ferramenta essencial no processo de comunicação.
  • É uma ferramenta poderosa para o líder no processo de desenvolvimento de colaboradores, de retenção de talentos, avaliação de desempenho e engajamento.
  • É usado para comunicar a um colaborador como o seu comportamento afeta, positiva ou negativamente, a equipe, a área e a empresa.
  • É um recurso que auxilia o líder a criar um ambiente construtivo e de aprendizado contínuo (Educação Continuada).
  • É um recurso estimulador para a automotivação do indivíduo, uma vez que ninguém pode motivar ninguém, nem mesmo o líder.
feedback-é-bem-vindo

Quais são os benefícios do feedback?

Quando o feedback é aplicado de forma correta, traz inúmeros benefícios para todos os envolvidos, líderes, liderados, clientes, fornecedores e organizações. Veja alguns deles:

  • Estreitar o relacionamento entre líderes e liderados;
  • Promover o planejamento de metas de desenvolvimento em conjunto;
  • Manter a motivação e o compromisso;
  • Estimular a motivação para o aperfeiçoamento contínuo;
  • Estimular a eficácia na comunicação interna;
  • Ajustar os objetivos e as metas da organização com os da equipe;
  • Identificar as necessidades de treinamento;
  • Comemorar êxitos e aprender com os insucessos;
  • Desenvolver o potencial dos liderados;
  • Promover mudanças;
  • Desenvolver a visão sistêmica da empresa.

Portanto, o feedback é uma ferramenta poderosa e essencial a qualquer líder ou organização que queira construir equipes de sucesso e que entreguem resultados fantásticos.

Também é um recurso que auxilia na retenção dos talentos, bem como no desenvolvimento das competências necessárias para bem executar suas tarefas e ainda construir sua carreira na organização.

E, além disso tudo, se traduz em grande economia para as empresas, pois:

  1. Reduz os custos de atração
  2. Reduz os custos com seleção e contratação
  3. Reduz os custos de treinamento e capacitação
  4. Reduz os custos com integração e aculturamento de novos funcionários
  5. E ainda reduz os custos com todas as verbas rescisórias quando estes pedem demissão ou são demitidos por algum motivo.

Mas o maior impacto, pelo menos em meu ponto de vista, é o know-how que vai embora com este funcionário e que, muitas vezes, é levado para a concorrência.

O feedback proporciona funcionários mais felizes, e funcionário feliz:

  • Falta menos
  • Produz mais e com mais qualidade
  • Atende melhor aos nossos clientes
  • Se relaciona bem com seus colegas de trabalho
  • Trabalha melhor em equipe
  • Se envolve menos em conflitos
  • Reclama menos de seu líder, colegas de trabalho e organização e
  • Propaga positivamente a marca da empresa onde trabalha para todos que conhece

Agora lhe pergunto:

  • Você acredita mesmo que o feedback funciona?
  • Você acredita que o feedback oferece vantagens e benefícios para pessoas e organizações?
  • Você acredita que o feedback pode contribuir para o crescimento e aperfeiçoamento do ser humano?
  • Você acredita que o feedback pode transformar um líder mediano em um líder fantástico?

Se você respondeu positivamente a todas as perguntas, saiba que o problema não está no processo de feedback em si, mas principalmente na forma como o feedback é feito.

A forma como você dá o feedback é que determina a diferença entre o fracasso e o sucesso. – Marcelo Levi.

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Pense nisso e mude a sua forma de dar feedback, além é claro, de estar aberto para receber feedback também, pois quem ganha com isso é você!

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Ah, não sabe como fazer o feedback adequadamente ou precisa desenvolver esta competência?

Então leia:

Forte abraço e fique com Deus!

Marcelo Levi.

Sucesso não é sorte, é um estilo de vida! Por que o sucesso é você quem faz! – Marcelo Levi

Você gosta de histórias? Lembra-se de alguma que mexeu muito com você e o que aprendeu com ela? Eu me lembro de muitas… Qual foi a história mais legal que você já ouviu?

Eu gosto muito de histórias e acredito que podemos aprender muito com elas e suas mensagens muitas vezes escondidas na beleza de um texto bem escrito.

Meu objetivo é oferecer à você através deste canal, histórias, conhecidas ou não, que possam contribuir com o seu crescimento pessoal e profissional. Espero que goste!

Gosta de histórias? Clica no link abaixo:

Vamos à história de hoje, era uma vez…

Um samurai foi cobrar uma dívida de um pescador… era sua última chance para pagar naquele dia!

Um dia, o samurai foi cobrar uma dívida de um pescador que lhe devia já há algum tempo.

– Lamento – disse o pescador – mas este ano vem sendo muito ruim para mim e devo dizer que não tenho o dinheiro que lhe devo.

Dono de um pavio curto, o samurai desembainhou sua espada e se preparou para matar o pescador ali mesmo. Pensando rápido, o pescador disse sem rodeios:

– Estou estudando artes marciais e aprendi com meu mestre que nunca se deve atacar dominado pela raiva.

O samurai o encarou por um minuto e, lentamente, baixou a espada.

– Seu mestre é muito sábio – disse calmamente. – O meu mestre me ensinou o mesmo. Às vezes a minha raiva me cega.

Darei a você mais um ano para pagar a dívida, mas se faltar um centavo que seja, pode ter certeza de que o matarei sem piedade!

O samurai voltou para casa, aonde chegou tarde da noite, entrou pé ante pé, não querendo acordar a esposa, mas teve um choque ao encontrar duas pessoas na cama, sua mulher e um estranho vestido como samurai.

Numa onda de ciúme e fúria, alçou a espada para matar ambas, mas, de súbito, recordou-se das palavras do pescador:

Não ataque movido pela raiva!

O samurai relutou um momento, respirou fundo e fez um ruído deliberado. Imediatamente a esposa acordou, como também o “estranho”, que, na verdade, era a sogra dela.

– O que significa isto? – gritou o marido. – Quase matei vocês duas!

– Ficamos com medo de ladrões – explicou a esposa – e vestimos sua mãe como um samurai para espantá-los.

Passado um ano, o pescador procurou o samurai.

O pescador, depois de uma ano muito bom, enfim tinha o dinheiro para pagar a dívida ao samurai…

– Tive um ano excelente, por isso aqui está o que lhe devo, mais juros – disse o pescador todo contente.

– Guarde o seu dinheiro – respondeu o samurai. – Você já me pagou sua dívida há muito tempo atrás. Muito obrigado!

Esta mensagem me traz muitas reflexões:

  • Quantas vezes nossas atitudes foram movidas por momentos de raiva em nossa vida?
  • Quantas vezes sentimo-nos arrependidos depois destes rompantes tempestivos?
  • Quantas oportunidades perdemos por causa deste tipo de comportamento?
  • E o pior, quantas pessoas amadas e queridas acabamos magoando por termos falado algo errado, da forma errada no momento errado?

Sei que não é fácil, mas nos momentos que nos sentimos impelidos a revidar com raiva, devemos respirar um pouco mais fundo e refletir:

  • Que consequências terei se agir desta forma?
  • Como o outro se sentirá?
  • Se eu estivesse em seu lugar, como gostaria de ser tratado(a)?
  • Existe uma forma mais positiva e eficaz de expor meus sentimentos, sem magoar o outro?
  • Como posso respeitá-lo, sem desrespeitar meus sentimentos?

Algo que aprendi e procuro dividir com amigos, família e meus treinandos:

O problema não está no que falamos, mas sim na FORMA como falamos!

Pense Nisso!

Ah, e não esquece de curtir e compartilhar com seus amigos.

Fique com Deus. Forte abraço.

Marcelo Levi

Olá, tudo bem? Vamos mais uma vez conversar sobre Liderança?

Este post é a segunda parte do artigo “Liderança, se você não conhecer os segredos agora, poderá se odiar no futuro!”.

O que você aprendeu no artigo anterior sobre Liderança:

Clique aqui para ler a primeira parte.

  1. Conheceu vários conceitos de autores diferentes
  2. Aprendeu as  3 principais teorias sobre a Liderança
  3. Conheceu os estilos clássicos de Liderança
  4. Aprendeu a abordagem da Liderança Situacional
  5. Descobriu as características, pontos fortes, pontos fracos e possibilidades de melhoria e as aplicações de cada estilo
  6. Entendeu também como os níveis de maturidade das pessoas de uma equipe podem influenciar no estilo de liderança a ser adotado

Quer conhecer outras abordagens sobre Estilos de Liderança? Este artigo é para você! Continue lendo e você:

  1. Conhecerá outras abordagens sobre Liderança
  2. Identificará caraterísticas de cada estilo mapeadas por estes especialistas renomados
  3. Saberá em que momentos usar assertivamente cada estilo
  4. Aprenderá também em que momentos é ideal utilizar estes estilos e
  5. Ao final, terá sua percepção ampliada sobre o tema, podendo decidir a melhor forma de liderar as pessoas e ajudá-las em seu desenvolvimento

Hoje quero trazer outras duas abordagens.

Uma do psicólogo norte-americano Daniel Goleman, autor de vários sucessos como “Inteligência Emocional, Inteligência Social, O cérebro e a inteligência Emocional, Liderança a inteligência emocional na formação do líder”.

Outra do cientista político americano Marcus Buckingham também autor de sucessos como “Descubra seus pontos fortes, Quebre todas as regras e Destaque-se”.

Quem é Daniel Goleman?

daniel-goleman-estilos-de-lideranca
Daniel Goleman foi quem apresentou ao mundo a teoria da Inteligência Emocional

Daniel Goleman, ph.D., é psicólogo formado pela Universidade de Harvard. Durante doze anos escreveu para o New York Times, sendo indicado duas vezes ao Prêmio Pulitzer.

É o responsável por trazer à tona a Teoria da Inteligência Emocional, demonstrando que um profissional não pode ser apenas avaliado pelo seu QI – Quociente de Inteligência, mas também pelo seu QE – Quociente Emocional.

A Inteligência Emocional é uma das competências mais requeridas atualmente pelas empresas, principalmente em cargos de Gestão e Liderança.

Daniel Goleman começou a analisar os diversos tipos de líderes nas organizações que visitava e decidiu investir em uma pesquisa para entender um pouco mais esses perfis tão diferentes.

Em sua pesquisa ele entrevistou mais de três mil executivos por um período de três anos, buscando compreender quais são os comportamentos de cada perfil e quais impactos eles oferecem ao clima organizacional das empresas.

Ao final de sua pesquisa, chegou a seis estilos de liderança diferentes, cada um com componentes diferentes da inteligência emocional. Desta forma, cada estilo afeta de formas muito específicas no ambiente de trabalho e no desempenho de suas equipes.

Perceba aqui que dois destes estilos apontados por Goleman levam o mesmo nome dos apresentados no primeiro artigo na abordagem da Teoria das Relações Humanas: o autoritário (autocrático) e o democrático.

Porém, o autocrático de Goleman difere um pouco do apresentado no primeiro artigo “Liderança, se você não conhecer os segredos agora, poderá se odiar no futuro!”.

Mesmo assim achei interessante mantê-los aqui, pois além da pequena descrição de cada estilo, há também recomendações de quando ou não usar cada um deles.

Teste seus conhecimentos de liderança: qual dos estilos apontados por Goleman mais se parece com o conceito clássico de Liderança Autocrática?

Deixe sua opinião nos comentários.

Os 6 estilos de Liderança mapeados por Goleman são:

6-estilos-de-liderança-de-Goleman
O que determina o ritmo, o autoritário, o agregador, o coach, o coercivo e o democrático

1) O líder que determina o ritmo:

Estabelece modelos de excelência e espera autodireção. Se fosse resumido em uma frase seria “Faça como eu faço, agora”.

É recomendado: quando o grupo é muito qualificado, motivado e precisa-se de resultados rápidos.

Não recomendado: quando muito utilizado aumenta a sobrecarga nos membros da equipe e acaba com a inovação.

2) O líder autoritário:

Mobiliza a equipe em direção a uma visão e objetivos finais. A forma como será feito fica a cargo de cada membro da equipe. Se fosse resumido em uma frase seria “Venha comigo”.

É recomendado: quando a equipe precisa de uma nova visão porque as circunstâncias mudaram ou quando a orientação explícita não é necessária. Os líderes deste estilo normalmente são inspiradores, empreendedores e contagiados pela missão.

Não recomendado: quando a equipe do líder tem muita experiência e sabem mais do que ele mesmo.

3) O líder agregador:

Tem a capacidade de criar vínculos emocionais com um sentimento de união e pertencimento à organização. Se fosse resumido em uma frase seria “As pessoas vêm em primeiro lugar”.

É recomendado: em tempos de crise e muito estresse, quando a equipe precisa se recuperar de um trauma e recobrar a confiança.

Não recomendado: este estilo não deve ser usado exclusivamente, pois uma dependência exclusiva de elogios e carinho pode favorecer o desempenho medíocre e falta de direção.

4) O líder Coach:

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O foco do Líder Coach é no desenvolvimento de seus liderados

Este tipo de líder desenvolve as pessoas para o futuro. Se fosse resumido em uma frase seria “Tente fazer”.

É recomendado: quando o líder tem como causa principal capacitar e desenvolver nas pessoas qualidades que as ajudarão a alcançar o sucesso em seus objetivos.

Não recomendado: é menos eficaz quando os liderados são desafiadores e não querem mudar ou aprender, ou se o líder não tem muita competência.

A qualidade de um líder não pode ser julgada por suas respostas, mas sim por suas perguntas. – Simon Sinek

5) O líder coercivo:

Este tipo de líder exige o cumprimento imediato de suas ordens. Se fosse resumido em uma frase seria “Faça o que eu digo”.

É recomendado: em tempos de crise, situações emergenciais ou controlar um problema quando todas as outras opções não foram efetivas.

Não recomendado: em quase todas as outras situações, já que pode afastar os liderados e sufocar a flexibilidade e criatividade.

6) O líder democrático:

Constrói o consenso através da participação dos liderados. Se fosse resumido em uma frase seria “O que você acha?”.

É recomendado: quando o líder precisa que sua equipe apoie sua decisão, plano ou objetivo, ou ainda quando precisa de novas ideias.

Não recomendado: em situações emergenciais ou quando a equipe não tem informações suficientes para dar sugestões.

Goleman evidencia que os líderes de alto desempenho não fazem uso de somente um dos estilos acima destacados (já vimos isto no primeiro artigo, lembra?).

Segundo Goleman os gestores, com o tempo, podem adaptar esses comportamentos para produzir resultados poderosos com suas equipes.

Basta conhecer, compreender cada um dos estilos e colocar em prática para validar aqueles que mais “casam” com o seu estilo próprio de liderar.

Constância é o segredo para incorporar novos hábitos e comportamentos e alcançar o sucesso!

Se quiser ler o artigo original em inglês, acesse aqui!

E aí, o que achou da pesquisa de Goleman? Se identificou com um ou mais dos estilos acima apresentados?

Não se precipite, vamos conhecer outra abordagem.

Quem sabe, ao final deste artigo você tenha mais recursos ainda para cruzar as informações das diversas abordagens e mapear seus comportamentos no exercício da liderança?

Vamos lá!

Quem é Marcus Buckingham?

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Marcus Buckingham foi pesquisador por mais de 20 anos no Instituto Gallup

Marcus Buckingham foi pesquisador por mais de 20 anos no Instituto Gallup, tendo entrevistado mais de 257.000 executivos de sucesso.

A partir destas entrevistas ele mapeou suas habilidades, reunindo-as em um dos principais bancos de dados sobre comportamento profissional existente no mundo.

Em 1999 tornou público seus estudos pela primeira vez em seu livro “Descubra seus pontos fortes”.

Em 2012 lançou no Brasil seu livro “Destaque-se” pela editora Sextante, o qual é voltado para os líderes que desejam investir em seu potencial e acelerar o desempenho de suas equipes.

Marcus diz que há muitos perfis de liderança e tenta, em sua obra, destacar qual é o jeito de cada um para ajudar os profissionais de liderança a conhecerem suas habilidades naturais para melhorar seu desempenho.

Quem compra o livro (novo, é claro…rsrs), ganha uma senha para acessar a página oficial (Standout) e realizar um teste que avalia o gestor em nove pontos e aponta os dois mais fortes.

Obviamente eu já comprei o meu, fiz o teste e já descobri meus dois estilos. Quer saber? Depois te conto!

Em sua pesquisa Marcus identificou nove diferentes perfis de líderes.

Vamos conhecê-los!

Os 9 estilos de Liderança mapeados por Buckingham são:

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Compensador, conselheiro, entusiasta, influenciador, pioneiro, professor, provedor e vinculador.

1) O líder compensador (ou “equalizador”):

Ele sente que todo o universo precisa ser alinhado. Se esforça para equilibrar tudo e espera muito de todos.

Se alguém não fizer o seu trabalho, ele falará na cara.

Sua pergunta preferida: Qual é a coisa certa a fazer?

2) O líder conselheiro (ou “assessor”):

É aquele líder a quem as pessoas recorrem quando desejam um conselho sobre determinado tópico.

Como um perito, está aprendendo sempre em muito para poder ensinar aos outros.

Sua pergunta preferida: Qual é a melhor coisa a fazer?

3) O líder criador:

Antes de pedir ajuda, esse líder tem ideias. Gosta de ter um tempo sozinho para pensar.

Se orgulha de suas ideias e não gosta de surpresas.

Sua pergunta preferida: O que eu entendo?

4) O líder entusiasta (ou “estimulador”):

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Os outros entram em ação porque desejam segui-lo.
É um líder que eleva a energia no ambiente, faz com que as pessoas se apeguem e as coisas aconteçam.

Os outros entram em ação porque desejam segui-lo.

Sua pergunta preferida: Como posso aumentar a motivação?

5) O líder influenciador:

Faz com que as pessoas ajam com base no que recomenda. Seu objetivo é sempre convencer por meio de persuasão ou charme.

É impaciente e ouve apenas o que deseja.

Sua pergunta preferida: Como posso levá-lo a agir?

6) O líder pioneiro:

Este perfil se apega ao que virá em seguida. Gosta de projetos novos e é motivado por novas experiências.

Não tem medo do fracasso.

Sua pergunta preferida: O que há de novo?

7) O líder professor:

É instigado pelo potencial de cada pessoa. Seu poder vem com a descoberta de como explorar os pontos fortes de cada um.

Ele gosta de aprender a partir de tudo o que faz.

Sua pergunta preferida: O que alguém pode aprender com isso?

8) O líder provedor:

Está sempre querendo saber como apoiar a equipe e valorizar os funcionários.

É confiável e defende as outras pessoas.

Sua pergunta preferida: Estão todos bem?

9) O líder vinculador (ou “conector”):

estilo-de-liderança-líder-vinculador
Indivíduo hábil em enxergar a teia de relações pessoais e em se conectar

Indivíduo hábil em enxergar a teia de relações pessoais e em se conectar.

Para ele, pessoas com diferentes pontos fortes podem se unir para realizar grandes coisas.

Sua pergunta preferida: Que pessoas eu posso juntar?

Marcus Buckingham afirma que:

Os melhores gerentes são capazes de identificar em alguém um lampejo de talento e, então, reposicionar essa pessoa de modo que ela possa utilizá-lo de maneira mais efetiva.

Diz ainda que não existe um perfil certo de líder:

Cada pessoa tem aptidão para determinada tarefa e o desafio é colocar a pessoa certa no lugar certo dando a ela liberdade para que ela faça as coisas da sua maneira.

É claro que aqui coloquei apenas algumas características dos nove estilos, justamente para estimulá-lo a adquirir o livro.

Não, não estou ganhando comissão para isso! Tanto é que o link lá em cima é da Estante Virtual…rsrs

O livro é bastante interessante e fazendo o teste no site, fica mais legal ainda.

Hummm… acho que o teste só dá para fazer comprando o livro novo, no usado talvez já tenham utilizado!

O livro oferece a descrição mais detalhada de cada estilo, bem como dá diversas dicas de como potencializar os pontos positivos de cada um e os cuidados que se deve ter.

Ops, já ia me esquecendo, meus dois estilos mais fortes foram, nesta ordem, compensador e influenciador!

Conclusão

  1. Independente da abordagem e da terminologia empregada para definir os estilos de liderança, é importante não nos limitarmos a um único modelo, e por quê?
  2. Por que como vimos no primeiro artigo as pessoas são diferentes e possuem níveis de maturidade/desenvolvimento diferentes e não dá para utilizar uma única abordagem de liderança.
  3. Precisamos também levar em consideração o nível de dificuldade e exigência das tarefas que precisam ser executadas, o meio onde as pessoas estão inseridas e a cultura da organização.
  4. Só assim conseguiremos identificar o melhor estilo a ser empregado em cada situação.

Ou seja, não existe o melhor ou o pior estilo de liderança. Existe o estilo certo, do jeito certo, no momento certo, com a pessoa certa e a tarefa certa.

Não é uma tarefa muito fácil, porém sua dedicação e perseverança em colocar em prática nas situações do dia a dia com seus liderados, farão de você um líder ainda melhor, mais justo e equilibrado.

Sem contar que sua produtividade aumentará consideravelmente e seus liderados o terão como um referencial positivo de líder.

E todo mundo fica feliz: você, sua equipe e sua empresa!

Como diria Silvio Santos “É bom ou não é?”.

De repente você, neste momento, está um pouco desesperado ou perdido não sabendo o quê e como fazer…

Fique tranquilo, vá aos poucos incorporando estes conceitos e, principalmente, aplicando gradativamente em seu dia a dia.

Com o tempo você verá o que funciona ou não e, com seus próprios erros, aprenderá quais as melhores abordagens em cada situação.

A prática ainda é a melhor forma de aprender!

No mais, seja o melhor líder que você pode ser neste momento!

Curta e compartilhe com seus amigos.

Ficou com alguma dúvida? Alguma curiosidade? Quer saber mais?

Deixe suas dúvidas e comentários logo abaixo e terei imenso prazer em lhe responder.

Forte abraço e fique com Deus!

Marcelo Levi.

Olá, tudo bem?

Quero te fazer umas perguntinhas:
  • Você se considera uma pessoa otimista ou pessimista?
  • Positiva ou negativa?
  • Muito esperançosa ou quase sem esperanças?
  • E ao seu redor, você enxerga mais pessoas otimistas ou mais pessimistas?
  • Você prefere estar ao lado de qual deles?

Pois é, difícil não é mesmo?

Estava preparando estes dias um material para um treinamento sobre o Líder Coach e fui rever um livro muito interessante que li há alguns anos atrás, Coaching – o exercício da liderança, de Marshall Goldsmith.

Lá na página 107 me deparei com uma afirmação que há muito tempo acredito e procuro propagar junto às pessoas que, de alguma forma, passam pela minha vida:

…Preferimos estar juntos de pessoas positivas. E, por falar nisso, os pesquisadores também descobriram que pessoas positivas, esperançosas e otimistas têm melhores resultados na vida e se sentem tanto pessoal quanto profissionalmente mais bem-sucedidas que pessoas mais negativas”.

Senti vontade de escrever algo à respeito e cá estou eu! Vamos lá!

Ser otimista + Ser positivo + Ter esperança = SUCESSO!

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Pessoas otimistas conseguem enxergar um mundo mais feliz e repleto de oportunidades

Há 15 anos, quando resolvi me enveredar no desafio de desenvolver pessoas, comecei a prestar mais atenção aos comportamentos (inclua-se aqui atitudes, pensamentos, valores e discurso) das pessoas.

É claro que, devido à minha experiência de mais de 14 anos como gestor de equipes, eu já havia desenvolvido esta habilidade.

Confesso que trabalhando com treinamento e desenvolvimento, não só comecei a prestar mais atenção à estes comportamentos, como também a procurar formas de interagir e influenciar estes comportamentos mais eficazmente.

Claro, com o objetivo de ajudar as pessoas a serem mais felizes em suas vidas.

E até que não foi muito difícil compreender os motivos que levavam as pessoas a terem comportamentos negativos ou positivos, afinal eu tinha alguém em quem me espelhar.

Alguém que me oferecia uma grande variedade de experiências e mudanças de comportamento para que eu pudesse estudar à respeito:

EU MESMO!

Sim, acredito que antes de querermos contribuir com a mudança na vida das pessoas, precisamos começar por nós mesmos.

Posso dizer hoje que sou uma pessoa otimista, positiva e esperançosa ao extremo, mas nem sempre foi assim e, consigo perceber claramente hoje o impacto que estas atitudes tiveram em minha vida.

Perdi e deixei de conquistar bens materiais, deixei passar diversas oportunidades profissionais e vi desaparecerem (de meu círculo pessoal) pessoas que realmente faziam a diferença para mim.

Pela dor, muito aprendi, e gostaria que tivesse aprendido diferente, que tivesse sido mais leve e menos traumático.

Porém, hoje acredito também que nada acontece por acaso. Se passei por isso, é porque era necessário para meu crescimento e aprendizado!

Quais são então as diferenças entre os OTIMISTAS e PESSIMISTAS?

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Que diferenças mais comuns entre estes personagens você vê no dia a dia?

Pessoas pessimistas…

…são negativas e sem esperança vivem com problemas de relacionamento e não conseguem se manter por muito tempo em seus empregos.

Ainda travam suas possibilidades de crescimento nas empresas e, normalmente (pois sempre existem exceções) tem um ou vários problemas de saúde.

Sem contar que acreditam piamente que vivem numa maré de azar infinita como se Deus os tivesse escolhido como exemplo de desgraça para a humanidade.

E não estou exagerando não, conheci muitas pessoas assim, aliás conheci uma que me marcou muito e que dizia o tempo todo sobre si mesma que ela não prestava para nada mesmo.

Que tudo na vida dela dava errado e que Deus a havia colocado no mundo para sofrer.

Por causa deste padrão mental que ela possuía e insistia em manter, bloqueava todas as possibilidades de sucesso e felicidade.

Quando eu tentei, por diversas vezes, ajudá-la de alguma forma, ela dava um jeito de fugir de mim, pois não queria acreditar que podia ser diferente.

Tenho certeza de que você conheceu ou conhece pessoas assim também.

O pessimista vê dificuldades em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade. – Winston Churchill

Pessoas otimistas…

…conseguem enxergar um mundo mais feliz e repleto de oportunidades.

Confiam em sua capacidade e potencial e investem tempo e recursos em seus pontos positivos para alcançar seus objetivos.

Confiam nas pessoas e são pessoas confiáveis também. Contaminam os ambientes por onde passam e contagiam todos ao seu redor.

Estão sempre rodeadas de pessoas que querem fazer parte de sua vida, nem que seja por um pouquinho de tempo.

Fazem amizades com facilidade e mantém relacionamento de longuíssimo prazo. Respeitam o ser humano em sua essência e influenciam pessoas a agir da mesma forma.

São energizadas, entusiasmadas e menos suscetíveis à doenças.

Cuidam de sua aparência e bem-estar. Estão sempre de bem com a vida, apesar das dificuldades que estejam vivendo.

O otimista erra tanto quanto o pessimista, mas não sofre por antecipação. – Fernando Sabino.

Pessoas esperançosas…

Pessoas esperançosas compreendem que as dificuldades fazem parte da vida…

…compreendem que as dificuldades fazem parte da vida para o processo de crescimento e aprendizado do ser humano.

Sabem que, apesar destas dificuldades, o sucesso e felicidade virão no momento certo.

Acreditam que o mundo, as pessoas e situações que vivemos agora podem e vão melhorar, desde que cada um faça a sua parte.

Pessoas esperançosas tem uma fé e confiança inabaláveis:

  • Fé e confiança em suas crenças (religiosa, doutrinária ou filosófica)
  • Fé e confiança na sua capacidade de aprender e construir o futuro onde querem chegar
  • Fé e confiança em sua força, coragem e inteligência para criar as melhores situações para si e os outros

Pessoas esperançosas são exemplos de persistência e dedicação, pois não desistem nunca.

Sempre tenha esperança… a melhor sensação do mundo é saber que existem infinitas possibilidades a nossa espera em algum lugar!

Pessoas positivas…

…sempre enxergam o lado bom das coisas e o aprendizado por trás das dificuldades e desafios que a vida nos impõe.

São focadas em soluções e não nos problemas. Aliás, o lema dos positivos é:

…se há problema, há solução, se não há solução, não há problema, simples assim.

Pessoas positivas encaram a vida e seus desafios com mais alegria, disposição e boa-vontade.

Pessoas positivas não se deixam contaminar pelos “zé-urubus” de plantão.

Aqueles “seres” que estão sempre reclamando de tudo e de todos.

Que fazem questão de jogar “água fria” nas pessoas que demonstram não concordar com seus pensamentos e não entram em seu ciclo energético pernicioso.

Pessoas positivas estão sempre avaliando a si mesmas, os seus erros e insucessos para que possam melhorar ainda mais e sempre. Pessoas positivas nunca deixam de aprender e estão sempre crescendo.

Esta frase de Renato Russo sintetiza claramente o modelo de pensamento de uma pessoa positiva:

Quando tudo nos parece dar errado, acontecem coisas boas, que não teriam acontecido, se tudo tivesse dado certo. – Renato Russo.

E você, o que acha de tudo isso? Acredita que pessoas mais otimistas, esperançosas e positivas têm maiores chances de serem felizes e mais bem-sucedidas?

Eu afirmo, com ganho de causa, que sim!

Os resultados que venho alcançando hoje, comprovam isso, pelo menos para mim.

As pessoas que acompanhei e continuo acompanhando nestes 15 anos de desenvolvimento humano, também me ajudaram a comprovar isso.

Presenciei pessoas que transformaram suas vidas com estas simples mudanças de pensamento e comportamento e tenho muito orgulho delas.

E mais alguns milhares de autores espalhados por este “mundão de Deus” defendem a mesma tese através de suas experiências de vida, retratadas em livros, vídeos, filmes e palestras que acontecem à todo o momento por aí.

Se você é um empresário ou líder de equipes, que tipo de pessoa e profissional gostaria de contratar, de ter em seu time?

  • Pessimistas, negativas e sem esperança?
  • Ou otimistas, positivas e esperançosas?

Se você está à procura de trabalho, que tipo de profissional acredita que as empresas querem contratar?

  • Que tipo você é?
  • Quando está em uma reunião de família ou amigos, ao lado de que tipo você gosta de estar e conversar?
  • Com você se sente quando um “zé-urubu” chega perto de você?

É bom pensar sobre isso!

CONCLUSÃO

As mensagens que quero deixar são:

  1. Que se quiser ser mais feliz e ter mais sucesso em sua vida, adote estes padrões de pensamento e comportamento em seu dia a dia
  2. Que se quiser fazer outras pessoas mais felizes e ajudá-las a terem mais sucesso, ajude-as a adotarem estes padrões de pensamento e comportamento em seu dia a dia (lembre-se de começar por você mesmo)
  3. Se você quiser ter uma vida, corpo, mente e espírito mais saudáveis, adote estes padrões de pensamento e comportamento em seu dia a dia

Você e todos os que estiverem ao seu redor só têm a ganhar, eu garanto isso!

E, conforme for adotando este novo modelo, perceberá que os problemas e dificuldades são bem menores e mais fáceis de resolver do que aparentam.

Não é que eles tenham mudado, você é que mudou a sua forma de encarar a vida, e isso faz toda a diferença!

Você se sentirá mais leve, mais pleno e saberá aproveitar mais e melhor as oportunidades que a vida oferece.

O sucesso não é sorte, é um estilo de vida, pois o Sucesso é você quem faz! – Marcelo Levi.

Talvez você queira me perguntar:

E quanto aos “zés-urubus”, o que eu faço?

Bem, se tudo o que foi dito aqui fez sentido pra você, quem sabe, oferecer o artigo para que eles leiam possa ajudá-los a pensar sobre suas atitudes.

Bem, dependendo do nível de “urubuzês” do indivíduo, talvez isso não ajude muito…rsrs

E que tal você também fazer a sua parte, aproximando-se deles para ajudá-los a serem mais felizes e prósperos?

Vai ser difícil?

Ah, isso vai, mas pessoas otimistas, esperançosas e positivas adoram desafios!

Pense nisso!

Curta e compartilhe com seus amigos.

Um grandioso e forte abraço e fique com Deus!

Marcelo Levi.

Olá, tudo bem? Hoje começo um artigo que fala sobre os estilos de Liderança.

Digo começo, pois um artigo apenas não será suficiente para explorar com profundidade um tema tão amplo e interessante como este.

Você já viu a quantidade de livros sobre Liderança que existem por aí? Já percebeu também que os autores atribuem vários nomes diferentes para falar de Liderança?

Por acaso você se confunde com tantos estilos, suas características e qual é o melhor para aplicar em sua vida?

Se você tem estas e muitas outras dúvidas sobre Liderança este artigo é para você. Continue lendo e você:

  1. Conhecerá vários conceitos de autores diferentes
  2. Aprenderá as  3 principais teorias sobre a Liderança
  3. Conhecerá os estilos clássicos de Liderança
  4. Aprenderá a abordagem da Liderança Situacional
  5. Descobrirá as características, pontos fortes, pontos fracos e possibilidades de melhoria e as aplicações de cada estilo
  6. Entenderá também como os níveis de maturidade das pessoas de uma equipe podem influenciar no estilo de liderança a ser adotado
  7. Ao final, terá sua percepção ampliada sobre o tema, podendo decidir a melhor forma de liderar as pessoas e ajudá-las em seu desenvolvimento

Um Líder é alguém que conhece o caminho, corre ao longo do caminho e mostra o caminho. – John C. Maxwell

líder-mostra-o-caminho-para-o-sucesso
O Líder vai à frente mostrando o caminho para sua equipe…
Créditos da imagem: Freepik

Vou apresentar referenciais como Chiavenato, Ken Blanchard e Paul Hersey, passando também por Daniel Goleman até chegar aos dias atuais com as pesquisas de Marcus Buckingham.

Desta forma acredito que conseguirei colocar à sua disposição informações suficientes para a sua análise crítica e identificação daquele (ou daqueles) estilo(s) que mais se aproxima(m) do seu estilo pessoal de liderar.

Antes de falar dos estilos, convém definir Liderança:

O que é Liderança afinal? Veja alguns conceitos e definições para ampliar sua visão:

É o papel que se define pela frequência com que uma pessoa influencia ou dirige o comportamento de outros membros do grupo. – McDavid e Herrara

É um fenômeno de influência interpessoal exercida em determinada situação através do processo de comunicação humana, com vistas à comunicação de determinados objetivos. – Fachada

É um processo de influência e de desempenho de uma função coletiva orientada para a consecução de resultados, aceita pelos membros do grupo. Liderar é pilotar a equipe, o grupo, a reunião; é prever, decidir e organizar. – Parreira, 2000

É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum. – James C. Hunter

É a capacidade de influenciar e de levar pessoas a realizarem tarefas, com entusiasmo e motivação, em prol de objetivos comuns a todos os membros de uma determinada equipe. – Ken Blanchard

Esta última é a minha preferida, apesar de todas convergirem para o mesmo ponto:

Influenciar pessoas!

Portanto, ser Líder vai muito além do antigo modelo comando/controle, significa mobilizar o potencial e a vontade das pessoas para fazerem aquilo que deve ser feito pelo simples fato de ser a coisa certa a fazer naquele momento, não por obrigação ou medo.

De acordo com Chiavenato, a Teoria das Relações Humanas constatou a influência da liderança sobre o comportamento das pessoas.

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O Líder atual precisa ter uma gestão Humanizada com sua equipe…

São três as principais teorias sobre a liderança:

Traços da personalidade: segundo esta teoria o líder possui características marcantes de personalidade que o qualificam para a função.

Estilos de liderança: esta teoria aponta 3 estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal.

Situações de liderança (teoria Contingencial): nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação.

Segundo a Teoria das relações humanas, temos então 3 estilos de liderança:

Autocrática – Também chamada de liderança autoritária ou diretiva, neste estilo o líder é focado apenas nas tarefas, centraliza as decisões e impõe suas ordens ao grupo.

O líder toma suas decisões isoladamente sem considerar as opiniões de seus liderados e os informa dos trabalhos que precisam ser desenvolvidos.

O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

Os liderados sob este estilo tendem a trabalhar sob forte tensão, frustração e agressividade de um lado e de outro nenhuma espontaneidade, nem iniciativa e nem formação de grupos de amizade.

Os trabalhos só são executados adequadamente na presença do líder.

Características do líder autocrático:

  1. Diz aos liderados como e o quê deve ser feito;
  2. Sua opinião sempre é a mais correta;
  3. Parte do pressuposto que seus liderados não são merecedores de confiança;
  4. Focado nas tarefas e não nas relações com seus subordinados;
  5. Seu poder é baseado no cargo que ocupa.

Este estilo dá ênfase no líder.

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A Liderança Autocrática traz bons resultados de curto prazo… mas às custas de quem?

Liberal ou Laissez FaireLaissez-faire é uma expressão francesa que significa “deixai fazer, deixai ir, deixai passar”.

Aqui o líder dá mais liberdade aos seus liderados para a tomada de decisões e execução de seus projetos e tarefas.

Ele delega totalmente as decisões ao grupo deixando-os completamente à vontade e sem nenhum controle.

Poderia até indicar uma possível equipe madura, autodirigida e que não necessita de supervisão constante, porém pode ser indício de uma liderança fraca e negligente, onde o líder é permissivo aos erros cometidos pelo grupo sem corrigi-los.

Existe muitas vezes forte individualismo e agressividade nos componentes do grupo e pouco respeito ao líder.

Características do líder liberal:

  1. Aponta o problema;
  2. Dá muita autonomia ao liderado;
  3. Deixa o liderado decidir o que fazer;
  4. Tem pouca direção e pouca disciplina.

Este estilo dá ênfase nos subordinados.

líder-Laissez-Faire
A Liderança Liberal pode parecer positiva, porém dá liberdade demais aos liderados…

Democrática – Também chamada de liderança participativa ou consultiva, este estilo é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório.

O líder conduz e orienta o grupo e incentiva a participação democrática das pessoas. O líder e seus subordinados desenvolvem comunicações espontâneas, francas e cordiais.

Sob a influência deste estilo, o trabalho se mostra num ritmo suave e seguro, sem alterações mesmo quando o líder se ausenta.

Percebe-se também um aumento significativo nas relações humanas do grupo, sentido de responsabilidade e forte comprometimento pessoal.

O líder procura ser um membro normal do grupo.

Características do líder democrático:

  1. Compartilha suas decisões e atividades;
  2. Todos devem participar do planejamento e execução das tarefas;
  3. Não acredita ser o dono da verdade;
  4. Dá autonomia e responsabilidades;
  5. Focado nas relações interpessoais com o grupo;
  6. Constrói seu poder baseado em sua credibilidade.

Este estilo dá ênfase no líder e subordinados.

líder-democrático
O Líder de estilo Democrático permite que a equipe tenha uma participação ativa em sua gestão

Resumindo os 3 estilos clássicos:

  • Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentam maior quantidade de trabalho produzido.
  • Sob a liderança liberal os subordinados nem sempre entregam resultados em quantidade e qualidade.
  • Já na liderança democrática, os grupos apresentam um nível quantitativo de produção equivalente à liderança autocrática, com uma qualidade de trabalho muito superior.

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Qual destes estilos você acredita ser o mais adequado? Existe um estilo de liderança padrão a ser adotado na condução de equipes de trabalho?

Na prática, o líder utiliza os três processos de liderança, de acordo com as situações, com as pessoas e as tarefas que precisam ser executadas.

O líder manda cumprir ordens, consulta os subordinados antes de tomar uma decisão e sugere maneiras de realizar as tarefas, ou seja, utiliza todos os três estilos de liderança.

O grande desafio é justamente saber quando aplicar qual estilo, com quem e em que circunstâncias e atividades.

E aí, o que fez sentido pra você? Você concorda que o líder deve utilizar todos os estilos dependendo da situação? Ou você escolheria um destes como padrão para o seu exercício da liderança?

Independente de suas respostas, o fato é que as pessoas são diferentes, possuem habilidades, conhecimentos e experiências de vida diferentes e as diversas tarefas que precisam ser executas também possuem níveis de dificuldades diferentes.

Portanto, chegamos à conclusão de que não dá para liderar todas as pessoas da mesma forma.

O ideal é mesclar características de ambos os estilos, pois existem situações que exigirão uma forma ou outra de liderança.

Há também alguns fatores que influenciam no estilo a ser adotado:

  1. Maturidade/desenvolvimento individual e da equipe;
  2. Relacionamento do grupo;
  3. Crenças e valores pessoais;
  4. Diferentes tarefas e prazos de execução.

E eis que surge a Liderança Situacional…

estilo-de-liderança-situacional
O ideal é mesclar o estilo de liderança de acordo com a situação e o nível de maturidade/desenvolvimento de cada liderado

Através da constatação acima, Ken Blanchard e Paul Hersey criaram em 1968 na Ohio University, um modelo de liderança ao qual denominaram de Liderança Situacional.

Em seu livro “Liderança de alto nível – como criar e liderar organizações de alto desempenho”, Ken Blanchard apresenta o modelo revisado, que se baseia na crença de que as pessoas querem crescer, e de que não existe um estilo de liderança que seja considerado o melhor para incentivar esse crescimento.

A aplicação do estilo de liderança deve ser feita sob medida conforme a situação. O modelo pode ser resumido nesta frase: Tratamentos diferentes para pessoas diferentes!

Para que uma pessoa seja incentivada a dar o melhor de si, a liderança precisa se adaptar ao nível de desenvolvimento que cada liderado se encontra.

De acordo com a Liderança Situacional II, existem 4 estilos básicos de liderança:

  1. Estilo E1 Direção
  2. Estilo E2 Coaching
  3. Estilo E3 Apoio
  4. Estilo E4 Delegação.

Esses estilos correspondem aos 4 níveis básicos de desenvolvimento do liderado:

D1 – Principiante empolgado – Característica: baixa competência (pouco ou nenhum conhecimento e habilidade) e alto empenho (muita energia e motivação para aprender e fazer). Precisa de direção.

D2 – Aprendiz decepcionado – Característica: baixa a alguma competência (já possui um pouco de conhecimento e/ou habilidade) e baixo empenho (já está acostumado com as tarefas, normalmente comete erros). Precisa de treinamento constante.

D3 – Colaborador capaz, mas cauteloso – Característica: competência de moderada a alta (já domina muitas das tarefas e processos) e empenho variável (tem capacidade de executar e tomar decisões). Precisa de apoio.

D4 – Realizador autoconfiante – Característica: alta competência (muito conhecimento, habilidade e experiência) e alto empenho (altos níveis de energia, vontade e motivação). Delegar é a palavra de ordem para o líder.

Perceba então que a Liderança Situacional leva em consideração aspectos como:

  1. Características gerenciais: suas habilidades, conhecimentos, experiências e motivação;
  2. Características da organização: cultura organizacional, expectativa de desempenho, regras e políticas internas;
  3. Características do trabalho em si: desafio do trabalho/rotina, necessidade de trabalho em equipe;
  4. Características dos trabalhadores: seus valores, formação, experiência e maturidade.
Conhecer estes aspectos ajudará você a utilizar o estilo certo, no momento certo, para a tarefa certa e com a pessoa certa

Quando se fala de maturidade/desenvolvimento, deve-se levar em consideração o nível de capacidade do liderado (conhecimento, experiência e habilidades), ou seja, se sabe fazer, se já fez alguma vez e se faz com facilidade.

Também é preciso saber identificar o seu nível de disposição (confiança, compromisso e motivação), ou seja, se pode fazer, se vai fazer e se quer fazer.

É a partir daí que é possível identificar o melhor estilo de liderança a ser adotado em determinada situação envolvendo determinado liderado.

Quanta informação, não? Fique tranquilo, continue lendo, já está acabando (pelo menos esta parte).

Veja abaixo mais algumas características e também dicas de como e quando utilizar cada um dos estilos:

Estilo E1 Direção: o líder estrutura, ensina como fazer, acompanha e monitora o desempenho de perto.

  • Colaborador está começando, terá que aprender muita coisa ainda;
  • É muito motivado, mas não tem conhecimento/maturidade;
  • O líder tem que estruturar todo o processo;
  • O líder toma as decisões;
  • O líder “pega” na mão e ensina como fazer.
  • Acompanha de perto e dá instruções complementares.

EXEMPLO: liderado novo ou recém-promovido. Aqui o líder oferece muita supervisão e pouco apoio.

Estilo E2 Coaching: o líder direciona, explica as razões, solicita ideias sobre como fazer e supervisiona a realização da tarefa.

Colaborador que já aprendeu um pouco mais e já começa a fazer questionamentos;

  • Colaborador não tem mais a necessidade de ser apreciado/aceito;
  • Diálogo de duas vias;
  • O líder toma as decisões, mas tem que explicar o porquê, quais são as razões;
  • Explica o papel do liderado;
  • Faz perguntas para esclarecer o nível de capacidade;
  • Reforça os pequenos progressos.

EXEMPLO: liderado sem experiência na tarefa, mas que quer muito aprender. Aqui o líder oferece muita supervisão e muito apoio.

Estilo E3 Apoio: o líder compartilha a tomada de decisão sobre o que fazer, como fazer e apoia o liderado durante a execução da tarefa.

  • Colaborador já sabe como fazer, porque fazer e as suas responsabilidades;
  • Colaborador quer crescer e às vezes faz alguma coisa errada;
  • É aquele colaborador que te traz “sossego”;
  • Quando ele precisa de você é para abrir a “picada”;
  • Traga-o para você (aliado), faça parceria;
  • O líder cumprimenta pelo trabalho, elogia e cria confiança;
  • O líder dá feedback construtivo positivo.

EXEMPLO: Colaborador assume um novo desafio ou projeto. Aqui o líder oferece muito apoio e pouca supervisão.

Dúvidas sobre Feedback? Então os artigos abaixo podem te interessar:

Estilo E4 Delegação: O líder delega, dá autonomia, apadrinha e o liderado faz por si mesmo.

  • Colaborador precisa de pouca coisa;
  • Colaborador precisa de desafios;
  • O liderado toma as decisões;
  • O líder supervisiona de modo relativamente discreto;
  • O líder faz perguntas como: Você quer? Você consegue? Tem o que precisa?  Até quando me entrega?;
  • Mantém-se acessível dizendo “Ok, se precisar é só me chamar!”.

EXEMPLO: Colaborador mais “maduro” na função, mais experiente e seguro. Aqui o líder oferece pouca supervisão e pouco apoio.

E agora, o que me diz? Conseguiu ampliar mais ainda sua percepção sobre Liderança? Começou a fazer mais sentido pra você o enfoque situacional do Líder?

Acredito plenamente que sim!

É claro que não tenho a pretensão de conseguir sintetizar em um ou dois artigos um assunto tão complexo como este.

O objetivo é despertar em você que existem diversas possibilidades a serem exploradas e que, quanto mais você conhece, melhor e mais assertiva será a sua forma de liderar.

Não fique por aqui, pesquise outras fontes, vejas as obras referenciadas ao final deste artigo, tire suas próprias conclusões e adapte estes ou outros modelos à sua forma de ser, agir e pensar.

E se me permite uma sugestão, mesmo buscando esta adaptação ao seu “jeitão” de ser, lembre-se sempre de jamais esquecer de se lembrar que:

O Líder atual precisa incorporar uma Gestão Humanizada de Pessoas ao seu estilo, pois é o que as empresas buscam nos seus futuros Líderes. Pense nisso!

liderança-e-gestão-de-pessoas-humanizada
Perceba os Líderes ao seu redor… quais são os estilos que eles adotam e os resultados que entregam? Como são suas equipes?

Poderia parar por aqui com este tema, mas ainda é possível trazer outras novas abordagens, o que acha? Gostou da ideia? Que bom, fico feliz!

Trarei então no próximo artigo outras abordagens diferentes e que não podem ser consideradas concorrentes, mas, quem sabe, complementares aos estilos aqui apresentados.

Convido você a estudar com um pouco mais de profundidade sobre o assunto e, principalmente, colocar em prática os aprendizados adquiridos.

Seus liderados irão agradecer, com certeza!

Gostou do artigo? Curta e compartilhe com seus amigos.

Até o próximo artigo!

Dias fantásticos pra você e fique com Deus!

Grande abraço,

Marcelo Levi.

O sucesso não é sorte, é um estilo de vida! Por que o sucesso é você quem faz! – Marcelo Levi

Para saber mais:

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria geral da Administração. 9ª edição revista e atualizada. Rio de Janeiro. Editora Manole, 2014.

BLANCHARD, Ken. Liderança de alto nível – como criar e liderar organizações de alto desempenho. Porto Alegre. Editora Bookman, 3ª edição, 2019.

Você gosta de histórias? Lembra-se de alguma que mexeu muito com você e o que aprendeu com ela? Eu me lembro de muitas… Qual foi a história mais legal que você já ouviu?

Eu gosto muito de histórias e acredito que podemos aprender muito com elas e suas mensagens muitas vezes escondidas na beleza de um texto bem escrito.

Meu objetivo é oferecer à você através deste canal, histórias, conhecidas ou não, que possam contribuir com o seu crescimento pessoal e profissional. Espero que goste!

Gosta de histórias? Clica no link abaixo:

Vamos à história de hoje, era uma vez…

o-fazendeiro-e-a-forca
O fazendeiro era muito rico, possuía muito gado e muitas propriedades

Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens. Tinha uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.

Ele tinha um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalhar nem de compromissos.

O que ele mais gostava era de festas, de estar com os amigos e de ser bajulado por eles.

O pai sempre o advertia que aqueles amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer. Depois, o abandonariam.

Os insistentes conselhos do pai o aborreciam e logo ele se ausentava sem dar a menor atenção. Um dia o pai, já idoso, disse aos empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro deste ele mesmo fez uma forca.

Junto a ela colocou uma placa com os dizeres:

“Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”.

Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:

Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será seu futuro.

Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com seus amigos, venderá os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você.

– Quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca para você, e quero que você prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.

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…prometa a seu pai que quando tudo isso acontecer você vai se enforcar nela…

O jovem riu, achando um absurdo, mas para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse acontecer.

O tempo passou, o pai morreu e o filho tomou conta de tudo. No entanto, como era previsto, gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.

Desesperado e aflito começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:

– Ah, meu pai! Se eu tivesse ouvido seus conselhos, mas agora é tarde, tarde demais.

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e de longe avistou o pequeno celeiro, a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá e viu a forca, a placa empoeirada e disse:

– Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.

Então, subiu nos degraus, colocou a corda no pescoço e disse:

– Ah se eu tivesse uma nova chance… – então pulou.

Ah se eu tivesse uma nova chance… – então pulou.

Sentiu por um instante a corda apertar a garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.

O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram joias, esmeraldas, pérolas e diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:

– Essa é sua nova chance. Eu te amo muito meu filho! Seu pai!

Ufa, mesmo conhecendo esta história, me dá um aperto no coração cada vez que a leio!

Quantas vezes, presos ao nosso orgulho e prepotência, deixamos de ouvir os conselhos daqueles que nos amam e querem bem?

Quantas vezes não damos atenção às pessoas mais experientes do que nós?

Quantas vezes nos permitimos viver no aqui e agora, por luxo, prazer, vaidade ou egoísmo, sem pensar nas consequências de nossos atos?

Quantas vezes abrimos mão da companhia das pessoas que nos amam de verdade para ficar com pseudo-amigos?

Dá tempo de pensar em nossas atitudes e valores pessoais… mas, cuidado com a forca!

Pense nisso!

Ah, e não esquece de curtir e compartilhar com seus amigos.

Fica com Deus. Forte abraço.

Marcelo Levi.

Você já ouviu falar em Coaching? Como ele ajuda as pessoas a alcançarem seus objetivos? Que ele acelera seus resultados? Que o Coaching transforma as pessoas e muda suas vidas?

Rapaz, esse tal de Coaching parece fazer milagres, tudo o que a gente precisa em momentos difíceis e de transição!

Parece aquelas ofertas das “Organizações Tabajara” que vão resolver todos os seus problemas num piscar de olhos! Vamos juntos descobrir se isso é mesmo verdade!

O Coaching se bem conduzido pode sim trazer resultados fantásticos para quem o faz. Precisamos apenas desmitificar algumas coisas que andam prometendo por aí.

Porque você deve continuar lendo este artigo:

  1. Para saber de verdade o que é o Coaching e o que ele pode fazer por você
  2. Para saber de verdade se ele pode te ajudar a alcançar seus objetivos mais rápido
  3. Para saber de verdade se ele é tão transformador assim

Se suas respostas foram “sim”, me acompanha aí neste artigo.

Estatísticas sobre o Coaching:

Em julho/10 a revista Você S/A publicou uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers, onde 70% dos entrevistados (respostas em múltiplas escolhas) que passaram por um processo de Coaching, aumentaram seu desempenho nas seguintes áreas:

  • 73% melhora na capacidade de relacionamento;
  • 72% melhora nas habilidades de comunicação;
  • 67% equilíbrio entre trabalho e vida pessoal;
  • 62% encontraram novas oportunidades de carreira;
  • 61% melhoraram sua organização pessoal;
  • 57% melhoram sua gestão do tempo;
  • 51% ampliaram suas habilidades de trabalhar em equipe;
  • 27% melhoraram sua organização financeira

Bem, muito tem se falado atualmente sobre o Coaching, e pessoas e empresas têm buscado profissionais capacitados, o Coach, para orientá-los na melhoria de seu desempenho para o alcance de seus objetivos da melhor forma e o mais rapidamente possível.

O Coaching é um método estruturado onde se aplica um conjunto de técnicas e ferramentas fantásticas para ajudar você, o Coachee, a atingir seus resultados.

É importante saber como ele funciona.

Este é o propósito deste primeiro artigo sobre o tema.

Você precisa primeiro conhecer a terminologia empregada para facilitar a sua leitura daqui em diante:

Coaching – é o processo em si que dá suporte ao cliente no desenvolvimento das ações específicas para atingir seus objetivos;

Coach  – é o profissional que conduz o processo junto ao cliente. Vale ressaltar que este profissional precisa ter uma formação em Coaching que o habilite a exercer com maestria este processo. Se a formação for em uma instituição renomada, melhor ainda;

Coachee – é quem se beneficia do processo, o cliente.

Coaching é uma relação de parceria que revela e liberta o potencial das pessoas de forma a maximizar seu desempenho. É ajudá-las a aprender em vez de lhes ensinar algo… – Timothy Gallwey

Tudo bem até aqui?

Curta e compartilhe com seus amigos.

Quero te contar também um pouco da história de como surgiu o Coaching...

A origem da palavra coach pouco tem a ver com o sentido hoje usado no mundo do trabalho. Nos melhores dicionários e enciclopédias, a origem da palavra coach é atribuída ao termo húngaro kocsi, que se refere a um tipo de carruagem.

O mesmo termo foi adaptado para a língua alemã, kutsche, para o francês, coache, para o espanhol coche, e para o inglês coach. E foi na língua inglesa que o termo se popularizou na administração.

Além do uso no sentido de condução, passou a identificar o tutor, que era uma pessoa que ajudava os estudantes universitários a se prepararem para os exames.

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Enxergando o possível no im-possível!

Por último, o coach surgiu para designar treinadores de equipes esportivas, uso mais comum desde então.

No mundo dos negócios, o coaching se diferencia dos treinamentos. Enquanto estes passam instruções e conhecimento ao indivíduo ou a uma equipe, o coaching estimula a reflexão, para que as próprias pessoas tracem seu plano de desenvolvimento.

De acordo coma a GCC – Global Coaching Community, Coaching é:

… a parceria entre coach e coachee onde acontece um processo estimulante e criativo que inspira e maximiza o potencial pessoal e profissional do coachee.

… um processo sistematizado onde um coach acompanha e estimula seu cliente no desenvolvimento de sua performance e alcance de suas metas.

… uma metodologia de desenvolvimento humano onde se cria um contexto transformacional para o alcance de um estado desejado.

Simplificando, o Coaching é uma metodologia que busca atender as seguintes necessidades:

  • Ajudar você a identificar onde está hoje, onde quer chegar e o que está te impedindo de chegar lá;
  • Ajudar você a encontrar as melhores formas de resolver estes problemas;
  • Ajudar você a desenvolver novas habilidades e;
  • Ajudar você a atingir suas metas e objetivos, sejam eles pessoais e/ou profissionais.

Desta forma, o papel do Coach é:

  • Contribuir para o aprendizado e amadurecimento emocional;
  • Desenvolver o coachee para uma tomada de decisão mais assertiva;
  • Orientar o coachee a planejar as ações que serão colocadas em prática;
  • Definir junto com o coachee as tarefas para cada etapa do plano de ação;
  • Ajudar o coachee a remover os obstáculos que o impedirão de seguir adiante.

O Coach não dá as respostas e soluções, e sim ajuda o Coachee a encontrar as respostas e soluções que precisa.

Outra coisa que precisamos entender é que Coaching não é Terapia, não é Counseling e não é Mentoring.

Muito tem se confundido estas especialidades atualmente fazendo com que pessoas procurem o coaching para uma finalidade diferente do que o processo oferece.

Vamos entender:

A Terapia vem do latim therapia e do grego therapeía, que significam cuidado, tratamento de doenças ou disfunções orgânicas, comportamentais e psicológicas. Aqui, o termo se refere à psicoterapia, terreno das emoções.

O Counseling (aconselhamento) é mais comumente utilizado na área clínica, no sentido de aconselhamento médico ou psicológico, embora, atualmente, o termo “aconselhamento” venha sendo utilizado de forma similar ao de mentoring ou coaching (Pinchot & Pinchot, 2003).

O counselor (conselheiro) orienta e aconselha o indivíduo no melhor caminho a seguir e nas melhores ações para alcançar seus objetivos.

O Mentoring (tutoria) é um relacionamento entre um adulto jovem (mentorado) e um mais velho e experiente (mentor).

O mentor atua como patrocinador e treinador do mentorado, oferecendo-lhe proteção e trabalhos desafiadores que facilitem sua visibilidade, preparando-o para avanços na carreira.

Observa-se nessa definição que o foco do trabalho do mentor é a preparação do profissional mais jovem para avanços na sua carreira, embora o seu desenvolvimento pessoal também permeie todo o processo.

É claro que, dependendo do nível de maturidade pessoal e profissional do coachee, bem como dos seus objetivos, base de conhecimentos e experiências, pode-se optar por uma mescla de coaching e mentoria.

É importante ressaltar que isso somente é possível se o coach tiver experiência nas áreas de necessidade do coachee para poder assessorá-lo no alcance de seus objetivos.

O Coaching pode ser aplicado de diversas formas e em diferentes áreas de nossa vida, ele não está restrito somente ao âmbito profissional e executivo.

O Coaching se utiliza de técnicas e ferramentas que ajudam o Coachee e enxergar todas as possibilidades de melhoria em diversas áreas de sua vida.

Muitas vezes, para poder alcançar determinado resultado na vida profissional é necessário “resolver” algumas situações na vida pessoal e vice-versa.

Conheça abaixo alguns tipos de Coaching e suas aplicações:

tipos-de-coaching-e-suas-aplicações
Você pode trabalhar quase todas as áreas de sua vida no Coaching.

Coaching Life (de vida) – este tipo de coaching lida com a vida do coachee em todas as suas dimensões – aspectos pessoais e profissionais, saúde e relacionamentos -.

Haverá sempre um assunto imediato, mas esta abordagem irá se ampliar para tocar muitos aspectos da vida do coachee, como por exemplo:

  • dieta e emagrecimento
  • exercícios
  • relacionamento com o(a) companheiro(a) e filhos
  • casamento (dúvidas em relação à organização e prioridades para o casamento)
  • satisfação com o trabalho
  • carreira
  • aposentadoria e condições de vida
  • outros específicos de cada pessoa

Coaching Executivo – o coaching executivo possibilita às pessoas que detêm autoridade e poder em uma organização a lidarem melhor com as pressões e estresse inerentes à sua posição.

Desta forma, é possível potencializar seus resultados a partir do entendimento de suas perspectivas e sonhos, dúvidas e temores.

Um executivo de ponta desempenhando melhor, tem um efeito enormemente positivo em uma empresa, portanto o retorno do coaching executivo é excelente tanto para o executivo quanto para a empresa.

Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é um passatempo. Mas uma ação com visão pode mudar o mundo. – Joel Barker

Coaching Empresarial – o coaching empresarial orienta as pessoas nos assuntos ligados ao trabalho. Normalmente é trabalhado com os líderes de uma empresa podendo também ser utilizado para orientar equipes de trabalho.

Por exemplo, um líder pode ter dificuldades no relacionamento com os outros parceiros de trabalho e necessita de coaching.

Ou ainda pode precisar de maior clareza sobre a visão, valores, missão e propósito da empresa.

Algumas equipes podem passar pelo processo de coaching para tornarem-se mais efetivas ou melhorarem mais ainda sua performance.

Coaching de Carreira – O coaching de carreira tem como objetivo orientar as pessoas que:

  • querem procurar um emprego
  • querem mudar de emprego
  • se preparar para assumir postos de liderança
  • montar o próprio negócio
  • mudar de carreira
  • retornar ao mercado de trabalho após um afastamento qualquer

Esta é uma área do coaching que tem crescido bastante devido às altas demandas de profissionais cada vez mais preparados e especializados pelas organizações.

Coaching Esportivo– este é o campo em que o conceito surgiu. O coaching tem sido tradicionalmente associado com o esporte, e todos os atletas importantes atualmente contam com um coach, geralmente um jogador de mais idade bem sucedido no seu tempo.

Este jogador não precisa ser necessariamente de altíssimo nível, desde que conheça os conceitos, fundamentos e técnicas de coaching para atuar com efetividade e contribuir para o aumento de desempenho do atleta.

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Quais são os benefícios do processo de Coaching?*

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São inúmeras as vantagens do processo de Coaching.

Para as organizações

  • Evidenciar para os colaboradores o compromisso da empresa em desenvolver seu pessoal;
  • Melhorar substancialmente o trabalho em equipe;
  • O reconhecimento positivo e o feedback aumentam a confiança e a iniciativa dos colaboradores;
  • Propiciar um investimento de longo prazo em alto desempenho;
  • Auxiliar na descoberta e no desenvolvimento dos talentos da organização;
  • O aumento da produtividade quando as pessoas sabem quais são as metas e como alcançá-las;
  • É a maneira mais eficaz de desenvolver competências para obter um melhor desempenho dos profissionais e das equipes.

Para um executivo

  • Alcançar seus objetivos pessoais e profissionais;
  • Tornar-se, cada vez mais, a pessoa que deseja ser;
  • Descobrir e aprimorar talentos e competências;
  • Ampliar as possibilidades de escolha, tanto comportamentais quanto de objetivos profissionais;
  • Aprimorar sua comunicação intrapessoal;
  • Somar valor ao seu desempenho como líder;
  • Melhorar sua performance profissional;
  • Aumentar sua capacidade de realização;
  • Melhorar a qualidade dos seus relacionamentos interpessoais;
  • Obter equilíbrio de tempo, energia e satisfação entre vida e trabalho;
  • Tomar consciência dos valores pessoais que inspiram suas metas, assim como das crenças relacionadas às mesmas.

Para um empreendedor

  • Alinhar os valores da empresa com seus valores, princípios e crenças pessoais;
  • Atingir resultados superlativos nos negócios;
  • Poder contar com um parceiro, altamente capacitado, para dividir as dúvidas e incertezas a respeito dos negócios;
  • Para modificar e/ou ampliar posturas;
  • Para ampliar horizontes e desenvolver ideias.

Para uma pessoa em sua vida

  • Maior controle sobre a sua vida;
  • Os objetivos de vida ficarão mais claros e, uma vez eliminados os obstáculos, terá mais energia para alcançá-los;
  • Viverá em harmonia com seus valores;
  • Sua vida se tornará mais feliz e satisfatória;
  • Profissionalmente será mais eficaz, capacitado e obterá melhores resultados;
  • Tomará posse de todos os recursos dos quais já dispõe para atingir suas metas.

*Fonte: www.vocevencedor.com.br.

Coaching não é dar conselhos. Não é consertar as coisas ou resolver problemas. Coaching é estabelecer um relacionamento vital, durante um determinado período, com um cliente que está à procura de clareza e das habilidades necessárias para fazer mudanças em sua vida e nos sistemas humanos (casais, família, empresa, comunidade) num futuro próximo. – Frederich M. Hudson

E aí? Consegui esclarecer pra você o que é Coaching, seus benefícios e vantagens?

Ok, você pode me dizer: “entendi o que é coaching, fiquei interessado, mas qual é o segredo?”.

segredos-para-escolher-bem
O que preciso fazer para decidir ou não por um processo de Coaching?

Se você me permite, antes que se decida por fazer ou não um processo de Coaching, quero te dar algumas dicas:

  1. Pesquise um pouco mais sobre o assunto, leia outros artigos assista vídeos no Youtube
  2. Escolha um Coach que tenha uma boa formação curricular e uma boa formação em coaching. Não se sinta envergonhado em pedir algo que comprove isso
  3. Peça ao seu candidato a Coach algumas referências de Coachees que ele atendeu e ligue para eles pedindo referências, se eles gostaram e se ele os ajudou mesmo a alcançarem seus objetivos
  4. Solicite uma “amostra” grátis ao futuro Coach, para conhecer como ele trabalha e se você se sentirá bem trabalhando com ele
  5. Solicite um contrato delimitando direitos e deveres das duas partes para salvaguardar a garantia do serviço contratado
  6. Feito isso, inicie o processo, potencialize seus resultados e seja muito feliz!

Ah, cuidado, desconfie de valores cobrados muito abaixo do mercado, pois infelizmente há muitos “Coaches” despreparados por aí. O barato agora pode sair caro no futuro!

Independente do tipo, o fato é que o Coaching é um processo maravilhoso de transformação que possibilita ao indivíduo encontrar dentro de si mesmo as forças e motivações necessárias para o alcance de uma vida, pessoal e profissional:

  1. mais plena
  2. mais saudável
  3. mais feliz e
  4. de mais sucesso.

Relembrando então, quando você pode procurar um processo de coaching:

  • Para aumentar sua segurança e autoconfiança.
  • Para ampliar seu desempenho profissional.
  • Para melhorar e/ou desenvolver competências de Liderança, tais como:
    1. Feedback
    2. Delegação
    3. Tomada de decisão
    4. Comunicação com a equipe
    5. Gestão de pessoas e outros.
  • Se precisar mudar/adaptar seu estilo de gestão na empresa onde atua.
  • Para melhorar as relações no ambiente de trabalho e/ou na vida pessoal.

E o grande segredo é: O processo de Coaching é totalmente focado em resultados e para que se tenha sucesso, tem como pré-requisito que o Coachee esteja 100% disposto a passar pelo processo e 100% engajado nas ações que forem definidas com seu Coach.

Assista este vídeo que ilustra maravilhosamente bem Como o Coaching funciona:

Procurei descrever neste artigo os principais conceitos e fundamentos para você entender verdadeiramente a essência do Coaching.

Espero ter contribuído para clarificar um pouco mais o universo Coaching pra você e, quem sabe, ajudá-lo a tomar uma decisão para transformar sua vida através de um processo de Coaching muito bem estruturado.

Se apesar de todo o conteúdo apresentado você ainda possuir dúvidas, por favor, registre-as aqui e terei o maior prazer em lhe responder.

Já tem uma opinião formada? Então lhe faço um convite para a ação:

Quer começar um processo de Coaching comigo?

Deixe seus dados no formulário de contato abaixo e prometo lhe retornar o mais breve possível para conhecer seus objetivos futuros, apresentar meu trabalho e, quem sabe, fecharmos uma grande parceria de sucesso.

Sucesso não é sorte, é um estilo de vida, pois o Sucesso é você quem faz! – Marcelo Levi.

Curta e compartilhe com seus amigos.

Deixo aqui meus desejos de uma vida plena e feliz!

Fique com Deus!

Forte abraço,

Marcelo Levi.

Caso queira se aprofundar:

MERLEVEDE, Patrick E.; BRIDOUX, Denis C. Dominando o Mentoring e o Coaching com Inteligência Emocional. Rio de Janeiro. Editora Qualitymark, 2008.

PÉRCIA, André; SITA, Maurício. Manual completo de Coaching. São Paulo. Editora Ser Mais, 2011.

MARQUES, José Roberto; CARLI, Edson. Coaching de Carreira. São Paulo. Editora Ser Mais, 2012.

LAGES, Andrea; O’CONNOR, Joseph. Coaching com PNL – o guia prático para alcançar o melhor em você e nos outros. Rio de Janeiro. Editora Qualitymark, 2004.

BLOCH, Vicky; MENDES, João; VISCONTE, Luiz. Coaching Executivo. Rio de Janeiro. Editora Elsevier, 2012.

ARAÚJO, Ane. Coach – um parceiro para o seu sucesso. Rio de Janeiro. Editora Elsevier, 2011.